Arábica abre semana com pressão e conilon tem estabilidade após dados do Vietnã

O mercado futuro do café arábica iniciou a semana com mais de 2% de desvalorização

29 de janeiro de 2024 | Sem comentários Cotações Mercado

Por Notícias Agrícolas

O mercado futuro do café arábica iniciou a semana com mais de 2% de desvalorização para os preços na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

Março/24 teve queda de 460 pontos, negociado por 189,25 cents/lbp, maio/24 teve desvalorização de 340 pontos, cotado por 186,05 cents/lbp, julho/24 teve alta de 265 pontos, valendo 185,30 cents/lbp e setembro/24 registrou queda de 225 pontos, cotado por 185,35 cents/lbp. 

Sem novidades, o produtor de arábica continua vendo um mercado com bastante instabilidade. O mercado monitora as condições climáticas nas principais origens produtoras, sobretudo no Brasil. Já o produtor continua participando a medida que precisa fazer caixa e o fluxo de negócios é baixo quando comparado com os últimos anos. 

O Brasil tem hoje 35 origens produtoras de café e em todas as regiões o cenário é o mesmo: Produtor retraído, ritmo lento de negócios e uma grande incerteza em relação à safra de 2024. Nem mesmo os produtores do sistema “fairtrade”, que têm entre 20 e 25% de valor agregado tem participado ativamente do mercado. 

Já na Bolsa de Londres, o tipo conilon abriu o dia com valorização, mas dados do Vietnã limitaram os ganhos, apesar da constante preocupação com a oferta da Ásia. 

Março/24 teve alta de US$ 6 por tonelada, negociado por US$ 3275, maio/24 teve valorização de US$ 10 por tonelada, cotado por US$ 3122, julho/24 encerrou valendo US$ 3000 – sem variações e setembro/24 teve queda de US$ 7 por tonelada, cotado por US$ 2903. 

“Um aumento nas exportações de café do Vietnã também pesou sobre os preços do robusta depois que o Escritório Geral de Estatísticas do Vietnã informou que as exportações de café do Vietnã em janeiro aumentaram +47,6% no ano.  Contudo, os estoques quase recordes de café robusto limitaram as perdas nos preços robustos do café”, acrescenta a análise do Barchart. 

No Brasil, o físico acompanhou e encerrou com desvalorização nas principais praças de comercialização do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,98% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.010,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,98%, valendo R$ 1.010,00, Araguari/MG teve queda de 3,74%, cotado por R$ 1.030,00, Varginha/MG teve baixa de 2,83%, valendo R$ 1.030,00 e Franca/SP teve queda de 0,95%, cotado por R$ 1.040,00. 

O tipo cereja descascado teve queda de 0,94% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.059,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,94%, valendo R$ 1.050,00, Varginha/MG teve queda de 2,78%, valendo R$ 1.050,00 e Campos Gerais/MG registrou queda de 0,46%, valendo R$ 1.090,00. 

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