Entidade se pôs à disposição para colaborar na otimização dos processos do setor e reforçou necessidade de maior número de fiscais para agilizar emissão de certificados fitossanitários
Por Cecafé
Ontem, 17 de janeiro, o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) se reuniu com o novo chefe do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no Porto de Santos, o fiscal federal agropecuário Roberto Lorena.
Eduardo Heron, diretor técnico da entidade, menciona que esse primeiro encontro foi cordial e teve como objetivo apresentar o Cecafé e o setor exportador de café do Brasil, bem como estreitar laços para contribuir com as demandas da autarquia.
“Fizemos uma síntese das ações dos exportadores de café, principalmente as que tenham vínculo com as atividades portuárias, apresentamos as dificuldades e desafios que o segmento enfrenta e nos colocamos à disposição para colaborar com a otimização dos processos que se fizer necessária, a qual resulte em uma melhor gestão no fluxo dos embarques e informações”, revela Heron.
No encontro, o diretor do Cecafé relatou ao novo chefe do Mapa no Porto de Santos que o principal problema enfrentado pelas empresas exportadoras de café no Brasil, atualmente, é a demora para o recebimento dos certificados fitossanitários, cujo cenário ideal é que ocorra tão logo os embarques sejam realizados.
“Lorena entendeu que há desafios no setor cafeeiro, em especial essa questão da emissão dos fitos, mas revelou que o Ministério tem recebido muitas demandas de outros setores e que, infelizmente, existe um contingente menor de fiscais para fazer com que os certificados sejam liberados com maior celeridade”, conta.
Heron completa que, contudo, o representante do Mapa pontuou que a Pasta da Agricultura está trabalhando e se empenhando na busca por soluções que venham a melhorar esse processo de emissão de certificados fitossanitários.
É válido recordar que, em 16 de novembro de 2023, o Cecafé participou de reunião com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, junto a outras entidades do agro, para tratar de temas que envolvem os obstáculos do comércio exterior brasileiro, com destaque às atuais dificuldades para a emissão do certificado fitossanitário, decorrentes da falta de recursos humanos.
No encontro, as entidades solicitaram ao governo a disponibilização de mais fiscais agropecuários para a realização dos trâmites de análise, com foco no segmento vegetal, na expectativa de ampliar a oferta de mão-de-obra e reduzir os atrasos na emissão dos fitos.
“Naquela oportunidade, o vice-presidente Alckmin foi receptivo ao pleito das entidades e se manifestou favorável a dar encaminhamento junto ao Mapa e demais Pastas envolvidas para tentar elevar o número de fiscais disponíveis e dar celeridade à geração dos certificados. Diante desse contexto, seguiremos atuando constantemente para que esse gargalo seja sanado, melhorando o cenário aos exportadores de café do Brasil”, conclui Heron.
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