Mão-de-obra é o maior peso para a cafeicultura

De acordo com os novos valores do custo de produção para a cultura do café divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os gastos com a mão-de-obra é o item de maior custo para os produtores.

Em São Sebastião do Paraíso, município de Minas Gerais que apresentou o maior custo de produção, do total de R$ 6904,08 por hectare (R$ 276,18 a saca de 60 kg) gastos pelo produtor na safra última safra, R$ 2692,80 foram destinados ao pagamento de funcionários, sendo R$ 1683 mão-de-obra fixa e R$ 1009,80 temporária, o que corresponde a 39% dos custos totais.

O segundo item na relação de custos de produção é o fertilizante, que responde por R$ 1600,14 ou 23,18%. O café é a única cultura onde o gasto com fertilizantes não é o maior da safra.

O levantamento da Conab apontou ainda o custo de produção nas principais regiões produtoras. Em Guaxupé, no sul de Minas, o custo de produção estimado é de R$ 246,10 a saca, para uma produtividade média de 25 sacas por hectare.

Na região da Alta Mogiana, em São Paulo, o custo estimado é de R$ 238,69 a saca e a produtividade média é de 30 sacas por hectare.