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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 250,00 |
R$ 240,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 250,00 |
R$ 240,00 |
Setembro/2008 |
137,75 |
+0,10 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 247,00 |
R$ 237,00 |
Dezembro/2008 |
141,45 |
+0,10 |
Cerrado |
R$ 255,00 |
R$ 245,00 |
Março/2009 |
145,05 |
+0,20 |
Bahiano |
R$ 247,00 |
R$ 237,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 234,00 |
R$ 232,00 |
Setembro/2008 |
167,45 |
+0,80 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 236,00 |
R$ 234,00 |
Dezembro/2008 |
169,55 |
+0,40 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,5890 |
Março/2009 |
172,25 |
+0,65 |
As operações no mercado cafeeiro encerra o dia inalterado, a posição setembro variou entre a máxima de +1,10 e mínima de -1,05 pontos e fechou com +0,10 pts. No acumulado da semana registramos -4,50 pontos na mesma posição. Mercado interno com alguns negócios isolados sendo concluídos.
Os fundos de investimento reduziram o saldo líquido comprado no mercado futuro de café da Bolsa de Nova York (Ice Futures US), segundo relatório semanal de traders divulgado pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC), referente ao dia 15 de julho de 2008. Os fundos passaram de um saldo líquido comprado de 27.363 contratos no dia 8 de julho para 25.551 lotes no dia 15 de julho. Fundos e especuladores elevaram no período o saldo líquido comprado de 28.907 lotes para 30.119 lotes.
O dólar encerrou os trabalhos com queda de 0,63% impulsionado por um fluxo cambial favorável. Segundo analistas de câmbio afirmaram ainda que o comportamento da moeda na semana resultou de ingressos financeiros absorvidos em grande parte pelos bancos, além de um parcela pequena nos leilões de compra do Banco Central. O ambiente externo volátil e a tendência de desvalorização da moeda norte-americana também têm forte influência sobre o comportamento do dólar à vista, mas ontem e hoje o mercado cambial praticamente descolou-se do exterior.
Cerca de 40% da safra de café 2008/09, estimada em 45,54 milhões de sacas, já foi colhida até o momento pelos produtores. Nessa mesma época do ano passado, a colheita alcançava perto de 65%, conforme avaliação do analista de Mercado de Café, Jorge Queiroz, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As chuvas fora do momento ideal no segundo semestre de 2007 levaram ao atraso na florada dos cafezais. A conseqüência foi que a colheita da variedade arábica, que representa 75% da produção nacional, deveria começar em maio mas acabou retardando para junho, explica Queiroz. Conforme Queiroz, a oferta nos bancos de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), estimados em cerca de R$ 1 bilhão, tem permitido que o cafeicultor ganhe fôlego, de modo a “não se desfazer precipitadamente do seu café, como antigamente”.
Mas a perspectiva sobre a demanda global por café não é das mais favoráveis. A inflação tem sido motivo de preocupação no mundo todo. O risco de recessão pode frear o consumo de produtos. E o acesso de novos consumidores ao mercado, principalmente em países emergentes, pode não ser suficiente para contrabalançar o recuo da demanda. O resultado é que o analista revisou as contas sobre a exportação brasileira de café este ano. Ante uma projeção inicial de 30 milhões a 31 milhões de sacas embarcadas em 2008, Queiroz prevê agora exportação entre 28,5 milhões e 29 milhões de sacas. No ano passado, de uma safra de 36,07 milhões de sacas, o Brasil exportou 27,8 milhões de sacas, ou 77% do total.
Ele acrescenta, ainda, que o fortalecimento do real em relação ao dólar contribui para a perda de competitividade do café no exterior. A maciça entrada de dólares no País, em particular depois de ter alcançado `grau de investimento` pelas agências internacionais de risco, impede a desvalorização do real frente à moeda norte-americana e esse quadro não deve mudar em curto prazo.
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