Apesar de Requião Plano Safra será lançado fora de Brasília no Paraná

Apesar de Requião

ET CETERA [02/07/2008]
etcetera@oestadodoparana.com.br




ET CETERA Hoje, pela primeira vez na história, o “Plano Safra” será lançado fora de Brasília. O lugar eleito foi o Paraná, um Estado pujante e que construiu no agronegócio a principal alavanca de sua economia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao promover o evento aqui, homenageia o esforço e o trabalho do homem do campo, que conquistou a excelência na produção de grãos no país, sobretudo a soja, além do cultivo da cana-de-açúcar, da pecuária leiteira e de corte, da avicultura e da suinocultura, entre outros setores. Já do ponto de vista político, a vinda ao Estado é um “carinho” no ministro da Agricultura Reinhold Stephanes, e nada tem a ver com Roberto Requião. Ao contrário. O presidente “cansou” do governador.


No norte


Os números positivos da economia primária muito se devem à tenacidade do agricultor paranaense. O produtor rural do norte do Estado, por exemplo, tem em sua história o modelo e o exemplo dos paulistas e mineiros que corajosamente “invadiram” a região para cultivar café. O pioneirismo, somado à força do trabalho, são a marca dessa eficiência.


No sul e sudoeste


Em ambas as regiões, o desenvolvimento agrícola é, sobretudo, uma herança direta dos colonos do Rio Grande do Sul. Além do histórico de lutas e da paixão pela nova terra, os gaúchos ajudaram a formar a própria personalidade política e social da região. A terra roxa e fértil do lugar foi a receita para o enriquecimento de toda esta parte do Paraná.


Tradicional


Já em Curitiba e adjacências, vale ressaltar o quão importante foi para o setor a mão dos colonizadores europeus e asiáticos que chegaram aqui. A labuta dessa gente, de muitas cores e línguas, auxiliou (e ainda é decisiva) para o crescimento econômico da região. Os três “Paranás”, juntos, são a síntese de um Estado maiúsculo e que é capaz de vencer até os prejuízos causados por governantes que não estão à altura do cargo que ocupam.


O plano


De acordo com o governo, a nova safra que começa em setembro não sofrerá com falta de recursos para o plantio e comercialização. Um total de R$ 65 bilhões serão repassados a médios e grandes produtores. Trata-se de um incremento de R$ 7 bilhões em relação aos R$ 58 bilhões que financiaram a safra atual de 2007/2008.


Eles também


No que toca à agricultura familiar, o governo promete injetar R$ 1 bilhão em novos recursos, o que garantirá uma soma de R$ 13 bilhões. Todavia, haverá a exigência de uma contrapartida dos “pequenos” para que eles aceitem os avanços tecnológicos que serão oferecidos pela Embrapa. A meta é garantir nesse segmento um aumento de 18 milhões de toneladas de produção até 2010, principalmente em leite, milho, feijão, arroz, mandioca, trigo, aves, café, frutas, arroz e cebola.

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