República Dominicana aplica programas para melhoramento do café

(30/06/2008 13:39)

A República Dominicana impulsionou a produção de café nos últimos anos devido a melhoria da produtividade e da qualidade, juntamente com o crescimento do volume exportado. A junção dessas atividades traz para o produtor maior rentabilidade, menos imigração de mão-de-obra do campo para a cidade e melhor qualidade de vida para os cafeicultores, além de maiores divisas para o país e geração de empregos.

O presidente do Codocafé (Conselho Dominicano do Café), Fausto Burgos, ressaltou que a cafeicultura gera muitas divisas e empregos para o país e a cada ano novos produtores se interessam pela cultura. Desde 2004 a Codocafé elabora estratégias para o desenvolvimento do setor cafeeiro. Destacam-se os programas de capacitação contínua, de controle de pragas, fundos de financiamentos para os produtores de café e recuperação das estradas que ligam as plantações aos grandes centros de comercialização do país.

A entidade distribui mais de 5 milhões de plantas anualmente para a renovação e reabilitação dos cafezais, visando o aumento da produtividade. Ela proporciona também todos os suportes para que o café dominicano se adéque a todas as exigências do mercado internacional.

O país luta pela inserção do seu café no mercado internacional. Hoje, apenas uma marca de café é reconhecida internacionalmente. Porém, espera-se que para os próximos anos mais café dominicano esteja no mercado. Em breve o país exportará mais cafés, de forma coletiva, através das cooperativas do país.

Há na República Dominicana 50.179 cafeicultores, correspondendo por 21% dos agricultores do país. A área cultivada chega a aproximadamente 132 ha e 120 mil trabalhadores dependem do café para sobreviver, sendo que 50 mil empregos são fixos e 70 mil temporários.