O desafio de alimentar 6 bilhões de pessoas

Por: Exame

ESPECIAL
02/06/2008
 
O desafio de alimentar 6 bilhões de pessoas
A pressão sobre o preço dos alimentos atemoriza o mundo. Só há uma solução: produzir mais. E essa é uma ótima notícia para o Brasil
 
Por Fabiane Stefano e Eduardo Salgado
No final do século 18, nove anos depois da Revolução Francesa, o pensador inglês Thomas Malthus fez barulho na Europa com a publicação de um pequeno ensaio no qual dizia que o futuro, ao contrário do que argumentavam seus contemporâneos franceses, seria trágico. Nada de fraternidade e igualdade. Malthus, um matemático formado em Cambridge, declarou que a população iria crescer em proporção geométrica, enquanto o volume de alimentos produzido aumentaria em proporção aritmética. Com base nessa projeção, ele olhava à frente e só conseguia enxergar o fantasma da fome. Nos 200 anos que se seguiram, a população mundial cresceu sete vezes, chegando a 6,7 bilhões de pessoas, e, ao contrário da famosa previsão, a qualidade de vida média deu um salto inédito. Dado esse retrospecto, qual é a explicação para o recente renascimento das idéias de Malthus? Nos últimos dois anos, o preço de todas as commodities agrícolas subiu 60%, um número por si só assustador. Os produtos que puxaram essa média são justamente alguns dos mais consumidos. Desde 2006, o preço do arroz teve alta de 250%, o do milho e o da soja, 155%, e o do trigo, 122%. Protestos de rua contra o preço dos alimentos espalharam-se do Egito ao México e o alarme da inflação soou mundo afora. Se o passado recente é preocupante, as perspectivas de curto e médio prazo não são melhores. Decretou-se o início da era da comida cara. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o FMI e a maior parte dos analistas prevêem que os preços vão oscilar nos próximos meses e, depois, se manterão num patamar semelhante ao atual por vários anos. A FAO fala em uma década. O FMI, em cinco anos. Estoques baixos, provocados por quebras de safras, alto preço do petróleo, o que encarece os insumos e incentiva a produção de etanol à base de milho, e demanda crescente seriam os vilões por trás da inflação dos alimentos. É a velha e invencível regra da demanda e da oferta funcionando mais uma vez.


Previsões sobre o preço das commodities agrícolas são sempre complicadas. Envolvem muitos fatores — do clima em várias partes do globo ao longo de anos à imposição de políticas protecionistas. No passado, quando havia um choque de demanda, o mercado demorava poucos anos para responder. Ao ver os preços em alta, os produtores plantavam mais, e em dois ou três anos os valores voltavam a cair. “Desta vez, é provável que esse ciclo demore mais tempo”, diz Valerie Mercer-Blackman, economista sênior do departamento de commodities do FMI. O fato novo é a gigantesca fome por commodities de vários países emergentes, principalmente a China. No mercado de petróleo, por exemplo, a demanda de chineses, indianos e árabes respondeu por 56% do crescimento do consumo entre 2001 e 2007. Essa mudança provocou efeitos em cascata. Com o valor do barril nas alturas, ficou mais caro transportar alimentos e comprar fertilizantes — o FMI estima que 25% do aumento do preço das principais commodities agrícolas nos últimos dois anos tenha sido causado pela alta dos combustíveis. Fora isso, o valor do petróleo fez com que o governo americano aumentasse os incentivos para a produção de etanol de milho. Resultado: nos últimos 12 meses, a saca do grão mais consumido no mundo subiu 43%. Se os efeitos dessa decisão ficassem restritos à cadeia do milho — que é utilizado na indústria de alimentos do mundo todo e como ração animal —, já seria um grave problema. Mas, induzidos pelos incentivos do governo à produção de um etanol pouco eficiente, produtores americanos estão deixando de se dedicar à soja. As conseqüências são previsíveis: com a diminuição da produção, a tendência é que os preços da soja continuem subindo. “No longo prazo, os combustíveis de origem vegetal serão o principal fator para o aumento dos preços das commodities agrícolas”, diz o economista Ronald Trostle, coordenador das projeções internacionais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.


No fim, alimento sempre se transforma em energia. E é disso que um mundo em crescimento mais precisa. Pode ser o etanol de milho que vai para o motor dos carros dos americanos. Ou as calorias necessárias para movimentar o corpo de milhões de chineses que saíram da miséria e descobriram o mercado e as delícias de uma dieta mais rica. O consumo anual de cereais na China saiu de 450 milhões de toneladas em 2001 para 513 milhões de toneladas no ano passado. Hoje, o país é o maior importador de algodão e soja do mundo. À medida que as populações de países em desenvolvimento ganham mais poder de compra, a dieta alimentar muda radicalmente. Aumenta o consumo de diferentes carnes, frutos do mar, frutas e vegetais. Em 1990, de cada 100 casas na China, apenas 29 tinham geladeira. Hoje, mais de 80% das residências contam com o equipamento. Com isso, as vendas de laticínios, peixe e carne de frango — alimentos que precisam ser refrigerados — explodiram nas últimas duas décadas. A importação de soja da China recebeu novo impulso com o salto registrado no consumo de carnes — dependentes de rações feitas de cereais. Em média, para produzir 1 quilo de carne são necessários 8 quilos de grãos. Em 1990, 74% da população economicamente ativa da China vivia no campo. Hoje, estima-se que quase 50% dos chineses vivam nas cidades. Milhões de pessoas passaram a comprar sua comida em vez de plantá-la.


A fome dos chineses, a sedução dos produtores de milho americanos pelo etanol, a elevação do preço do petróleo são razões visíveis para a inflação mundial da comida. Tudo isso reunido obviamente despertaria a ambição do mercado financeiro. À medida que as commodities agrícolas foram se valorizando, um número crescente de investidores passou a aplicar nos mercados futuros — o que levou muitos observadores a ver uma relação de causa e efeito entre a chegada deles e o aumento ainda maior dos preços. Estima-se que só os gestores de fundos indexados a commodities tenham colocado 47 bilhões de dólares na bolsa de Chicago desde 2006. As novas aplicações somam 1 bilhão de dólares por semana. É natural que assim seja. Os especuladores só vão sossegar quando os preços caírem. E isso só vai acontecer quando houver novamente um equilíbrio entre oferta e demanda. “O mundo precisa aumentar a produção agrícola”, diz Dan Basse, presidente da AgResources, consultoria agrícola com sede em Chicago. “Isso vale, em particular, para o Brasil.”


Equilibrar oferta e demanda é algo especialmente complexo no setor agrícola. A produção do setor tem peculiaridades que tornam seu ciclo mais lento. Um fabricante de computadores ou de aparelhos de TV pode aumentar sua produção rapidamente com a aquisição de máquinas e a contratação de mão-de-obra. No caso de um empresário do campo, a expansão muitas vezes depende de mais terra, o que pode ser um limite físico. Em muitos países, há espaço para a expansão agrícola, mas faltam empreendedores. A pedido de EXAME, o Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), de São Paulo, avaliou a capacidade produtiva de 65 países agrícolas, responsáveis por 90% da área produtiva do mundo. Em teoria, o panorama traçado no estudo é promissor (veja quadro na pág. 126). Hoje, somando todas as áreas agrícolas em uso, chega-se a 1,4 bilhão de hectares. Potencialmente há outro 1,1 bilhão de hectares que poderia ser destinado à agricultura, seja pela incorporação de terras novas, seja pela transformação de pastagens em plantações. Mas as barreiras para o aumento imediato da produção são grandes e diversificadas. A África, continente com maior estoque de terras, teria capacidade de triplicar a área de produção agrícola. Mas a instabilidade política da região e o baixo desenvolvimento econômico deverão ainda impor anos de atraso. Tome-se como exemplo Angola, país com 57 milhões de hectares agricultáveis, com menos de 10% da área atualmente dedicada à lavoura. Apesar do potencial fantástico, o país atravessou quase três décadas de guerra civil que desmantelaram o setor produtivo, contaminaram os lençóis freáticos, eliminaram o rebanho de gado e jogaram por terra a tradição agrícola na população. No Zimbábue, disputas políticas levaram à expulsão da população branca que dominava a produção agrícola do país. “Sem investimentos, a agricultura africana nunca será competitiva”, diz o pesquisador Evaristo Eduardo de Miranda, da Embrapa Monitoramento por Satélite. Esse quadro poderá mudar se o governo chinês colocar em prática o plano de comprar vastas áreas agrícolas na África (a América do Sul também está no radar) para garantir a oferta de alimentos. Na Índia, os entraves para a expansão da safra agrícola estão na estrutura fundiária. Cerca de 90% das propriedades rurais do país têm 1 ou 2 hectares. Comprar maquinário e investir em tecnologia é economicamente inviável para a maioria dos agricultores indianos. Em boa parte da Europa, as propriedades também são pequenas e seus donos vivem mais dos subsídios do que da competência produtiva. “Para ampliar a produção competitivamente, é preciso ter escala. Os ganhos nas negociações de logística e de defensivos são brutais”, diz Marcelo Aguiar, diretor no Brasil do AIG Capital, fundo de private equity que investe em terras.


Diante desse panorama no resto do mundo, o Brasil e a América do Sul surgem como lugares indispensáveis. “A América do Sul é a região que está mais pronta para ser expandida rapidamente”, diz André Nassar, diretor do Icone. O Brasil tem a maior fronteira agrícola do mundo — isso sem avançar um centímetro na floresta Amazônica. São 133 milhões de hectares, dos quais 30% ainda não explorados e 70% que estão sendo usados pela pecuária. Somadas, essas áreas equivalem a quatro vezes o território da Alemanha ou 12% das terras que ainda podem ser ocupadas com a agricultura em todo o mundo. Além do clima favorável e das terras abundantes, o Brasil conta com uma elite esclarecida de produtores rurais. São empresários conectados às inovações tecnológicas, que contratam executivos preparados para cuidar de suas fazendas e ligados nas cotações da bolsa de Chicago, o grande centro financeiro para quem lida com commodities. Entre 1975 e 2007, o aumento da produtividade da agropecuária brasileira foi de 3,2% ao ano, bem acima da média internacional. Por essas razões, Paul Collier, professor de economia da Universidade Oxford e autor do livro The Bottom Billion (“O 1 bilhão da base da pirâmide social”, numa tradução livre), defende que o Brasil é a solução mesmo fora de seu território. “A maneira mais realista de aumentar a oferta mundial de alimentos é replicar o modelo agrícola brasileiro”, diz Collier. “O país mostrou que somente grandes empresas conseguem fazer os investimentos necessários.”


Apesar de todas as dificuldades para expandir a produção agrícola, os neomalthusianos ainda podem se provar errados. O futuro não necessariamente será sinônimo de mais fome. Projeções indicam que, em 2050, seremos 9 bilhões de seres humanos. E, se todos tiverem o padrão de consumo dos americanos, será necessário produzir cinco vezes mais alimentos. A chave para alcançar esse objetivo é a continuação da revolução verde iniciada a partir da década de 50 do século 20. Foi nessa época que começaram as pesquisas para o desenvolvimento de sementes melhoradas, técnicas de manejo e defensivos agrícolas mais eficientes. Uma segunda fase de progresso tecnológico aconteceu com a criação dos grãos transgênicos, de plantas geneticamente modificadas. Inicialmente, as pesquisas com transgênicos buscavam ganhos de produtividade e redução de custos no campo. Agora, olham para temas como aquecimento global e escassez de água. A multinacional Monsanto está desenvolvendo nos Estados Unidos uma variedade de milho para regiões onde há falta de recursos hídricos. Em pouco tempo, a ciência poderá tornar a agricultura viável em áreas que estão fora dos mapas de potencial de produção. Esse é um processo conhecido no Brasil. Nos anos 60, a produção de café no país estava restrita às férteis terras roxas do Paraná e do oeste de São Paulo. Hoje, os melhores cafés brasileiros vêm de áreas de cerrado em Minas Gerais e na Bahia, que estão livres das ameaças de geada. “Os rendimentos obtidos no cerrado brasileiro com a técnica de café adensado, que exigiu o desenvolvimento de variedades menores, superam em pelo menos 20 vezes a melhor produtividade alcançada nas terras roxas do Paraná há 40 anos”, diz José Graziano da Silva, diretor da FAO para a América Latina e o Caribe.


Hoje, parte do problema é a defasagem entre o que se consegue nos laboratórios e o que realmente se faz no campo. Nesse sentido, mesmo um país com um setor rural avançado como o Brasil tem muito a melhorar. “Se toda tecnologia já existente hoje fosse aplicada no Brasil, seria possível quase triplicar a produção de milho nacional sem expandir a área de plantio”, diz José Garcia Gasquez, coordenador de planejamento estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O mesmo raciocínio vale para as culturas de algodão e de arroz, que poderiam ter suas produções mais que duplicadas. No caso da soja, os ganhos com a aplicação de tecnologia poderiam elevar a safra brasileira em 35%, passando dos atuais 60 milhões para 81 milhões de toneladas. Esse problema, obviamente, é comum à maioria dos países. Experimentos da FAO mostram que o rendimento no cultivo de batata no Peru, com toda a tecnologia já disponível, seria dez vezes maior do que se encontra na produção comercial. Na maior parte da Europa, por exemplo, é proibido o plantio de sementes transgênicas. Além disso, há enormes benefícios potenciais de um choque de gestão e de infra-estrutura. No Brasil, cerca de 10% da safra de grãos se perde em estradas esburacadas. Na Índia, um terço das frutas e vegetais apodrece antes de chegar aos pontos-de-venda devido à falta de infra-estrutura. Com os preços nas alturas, certamente haverá mais incentivos para diminuir o desperdício. As previsões de Malthus não se tornaram realidade nos últimos 200 anos e, levando-se em conta os avanços da tecnologia e a quantidade de terras ainda disponíveis, podem continuar sendo apenas uma terrível ameaça.


O mapa da expansão da agricultura
Em todo o mundo(1), as áreas destinadas à agricultura e à pecuária totalizam 1,4 bilhão de hectares. Potencialmente, existe outro 1, 1 bilhão de hectares que poderia ser destinado à produção agrícola. São regiões atualmente usadas por pecuaristas ou terras que nunca foram cultivadas. Veja onde é possível expandir a agricultura


América do Norte
(em milhões de hectares)
Agricultura:
Área atual 257
Área potencial 382*
Crescimento possível 49%
Os Estados Unidos poderiam agregar à agricultura cerca de 90 milhões de hectares hoje ocupados pela pecuária. O Canadá é o único país da região que pode contribuir com áreas novas para a agricultura — 8 milhões de hectares.
* 93% das áreas acrescidas seriam o resultado da conversão de pastagens


América do Sul
(em milhões de hectares)
Agricultura:
Área atual 116
Área potencial 460*
Crescimento possível 297%
O Brasil é o país com a maior fronteira agrícola do mundo. Sem tocar na floresta Amazônica, são 133 milhões de hectares ainda não explorados ou usados para a criação de animais, área que equivale a quatro vezes o território da Alemanha.
* 77% das áreas acrescidas seriam o resultado da conversão de pastagens


Europa
(em milhões de hectares)
Agricultura:
Área atual 266
Área potencial 429*
Crescimento possível 61%
A Rússia, maior fronteira agrícola do continente, tem pastos do tamanho da Venezuela, que poderiam ser utilizados pela agricultura. Para aumentar o espaço da agricultura, a França teria de usar áreas hoje destinadas à criação de gado.
* 83% das áreas acrescidas seriam o resultado da conversão de pastagens


África
(em milhões de hectares)
Agricultura:
Área atual 197
Área potencial 637*
Crescimento possível 223%
O avanço da agricultura nna África deve ocorrer principalmente no sul do continente. Embora haja um estoque muito grande de terras, a falta de tradição agrícola e a ausência de tecnologia dificultam a atividade agrícola.
*69% das áreas acrescidas seriam o resultado da conversão de pastagens


Ásia
(em milhões de hectares)
Agricultura:
Área atual 508
Área potencial 454
Crescimento possível -12%
A Ásia deve perder área agrícola, como resultado da expansão das cidades e do esgotamento do solo. A China pode perder nesse processo cerca de 20 milhões de hectares que hoje são cultivados. Na Índia, apenas o aumento do uso de tecnologia agrícola seria capaz de ampliar a produção.


Oceania
(em milhões de hectares)
Agricultura:
Área atual 53
Área potencial 89*
Crescimento possível 68%
A Austrália poderia dedicar quase 34 milhões de hectares de pastagens à agricultura. A Nova Zelândia poderia ceder quase 2 milhões de hectares, mas, na condição de maior exportador mundial de leite, é pouco provável que o faça.
* 100% das áreas acrescidas seriam o resultado da conversão de pastagens


(1) O estudo levou em consideração 65 países, que representam 90% da área agrícola do mundo
(2) Mapa elaborado pelo professor Navin Ramankutty, da Universidade de McGill (Canadá) Fonte: dados da FAO e do IBGE elaborados pelo Icone


Os limites do crescimento


Florestas
A perda anual de áreas de florestas é de 7,3 milhões de hectares (o que equivale quase ao território da Irlanda). Por isso, a pressão dos ambientalistas deve aumentar. O objetivo é preservar as florestas que ainda cobrem 30% do planeta.


Estrutura
Em muitos países, a estrutura fundiária é baseada na pequena propriedade, sem condições de comprar maquinário e adotar melhores tecnologias. Na Índia, por exemplo, 90% das propriedades têm 1 ou 2 hectares.


Clima
Sem a descoberta de sementes mais resistentes, as mudanças climáticas devem inviabilizar a agricultura em diferentes lugares do mundo. Na Ásia, algumas regiões produtoras de trigo já se tornaram inviáveis.


Água
A escassez do recurso — um dos principais da agropecuária — pode limitar a expansão da produção de alimentos em vários lugares do mundo. Para produzir 1 quilo de carne, por exemplo, são necessários 15 000 litros de água.


Um salto para 2017
Pelos cálculos da FAO, órgão das Nações Unidas, a produção de alimentos vai crescer nos próximos dez anos, mas não a ponto de baixar os preços


A demanda por alimentos vai crescer…
População mundial (em bilhões de pessoas)
2000 6
2005 6,5
2015 7,2
2030 8,3
Fontes: FAO e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento


…a oferta de alimentos também…


Produção agrícola


Trigo (em milhões de toneladas)
2007 531
2017 678
Crescimento 28%


Soja (em milhões de toneladas)
2007 222
2017 278
Crescimento 25%


Aves (em milhões de toneladas)
2007 83
2017 99
Crescimento 19%


Milho (em milhões de toneladas)
2007 812
2017 961
Crescimento 18%


Suínos (em milhões de toneladas)
2007 111
2017 129
Crescimento 16%


Açúcar (em milhões de toneladas)
2007 155
2017 177
Crescimento 14%


Bovinos (em milhões de toneladas)
2007 67
2017 76
Crescimento 13%


Arroz (em milhões de toneladas)
2007 418
2017 445
Crescimento 6%


…mas mesmo assim os preços devem continuar a subir.
Preço das commodities agrícolas


Carne de frango (em dólares por tonelada)
2007 140,9
2017 177,5
Crescimento 26%


Carne de porco (em dólares por tonelada)
2007 141,4
2017 142,3
Crescimento 0,6%


Arroz (em dólares por tonelada)
2007 311,4
2017 326
Crescimento 4,7%


Óleo vegetal (em dólares por tonelada)
2007 590,7
2017 613,9
Crescimento 3,9%


Oleaginosas* (em dólares por tonelada)
2007 289,8
2017 299,6
Crescimento 3,4%


* Soja, girassol, canola, caroço de algodão
Leite desnatado (em dólares por tonelada)
2007 234,9
2017 251,7
Crescimento 7,2%


As potências agrícolas devem manter lugar de destaque


Exportação


Soja (em milhões de toneladas)
2006/2007 – 2016/2017
Estados Unidos 30,4 25
Brasil 25,6 50,5
Argentina 6,4 7,9


Milho (em milhões de toneladas)
2006/2007 – 2016/2017
Estados Unidos 56,9 68
Argentina 12 17,2
Brasil 3,2 2,4


Açúcar (em milhões de toneladas)
2006/2007 – 2016/2017
Brasil 19,6 22
Tailândia 4,3 5,2


Arroz (em milhões de toneladas)
2006/2007 – 2016/2017
Paquistão 8,6 10,7
Vietnã 4,9 4,9
 
 
 

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