COTAÇÃO DO CAFÉ – N.Y. retornou do feriado, registrando queda nas operações









Infocafé de 27/05/08    










 







































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 250,00 R$ 240,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 250,00 R$ 240,00 Julho/2008 132,00 -2,75
Alta Paulista/Paranaense R$ 248,00 R$ 238,00 Setembro/2008 134,35 -2,35
Cerrado R$ 252,00 R$ 242,00 Dezembro/2008 137,75 -2,45
Bahiano R$ 248,00 R$ 238,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 235,00 R$ 233,00 Julho/2008 159,95 -3,05
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 238,00 R$ 235,00 Setembro/2008 161,65 -3,15
Dólar Comercial: R$ 1,6710 Dezembro/2008 165,50 -3,40

  N.Y. retornou do feriado, registrando queda nas operações, a posição julho fechou com queda de 2,75 pontos influenciada por vendas de fundos e pela alta na cotação do dólar. Mercado interno segue calmo, com alguns negócios isolados sendo concluídos.

  O dólar fechou com alta de 0,72%, impulsionado pelas notícias externas e observação de fluxo. A preocupação com o avanço da inflação no Brasil e a proximidade da reunião do Copom na próxima semana, colaboraram para a formação de posições mais cautelosas. Amanhã a divulgação do IPCA-15 de maio pode ajudar a calibrar as expectativas em relação ao tamanho da alta do juro na reunião do Copom dos dias 3 e 4 de junho. No mercado, as apostas se dividem entre 0,50 e 0,75 ponto percentual.

  Uma das determinações da Medida Provisória da reestruturação da dívida do setor rural, que será assinada hoje às 18 horas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevê condições de liquidação ou renegociação das dívidas dos produtores junto ao Funcafé. Para as operações antigas, serão concedidos descontos em porcentuais inversamente proporcionais ao valor da dívida, ou seja, quanto maior o saldo devedor, menor o desconto. Os cafeicultores que tiverem interesse em liquidar a dívida poderão pagar as parcelas com desconto que variam de 5% a 25%. O governo vai conceder prazo de pagamento de 12 anos (até 2010) para quitação desses débitos. Além desse desconto, será oferecido um outro no valor de até R$ 17 mil, de acordo com saldo devedor da operação. Segundo fonte do governo, será concedido bônus de adimplência sobre a parcela vencida. Esse bônus é a redução de 3,75% nos juros de 9,5% ao ano, até a data do vencimento do contrato. Além disso, os encargos de inadimplência serão modificados. Hoje a cobrança é a taxa média Selic mais 1% ao ano. Agora haverá substituição pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) mais 6% ao ano. Segundo a fonte, os cafeicultores poderão renegociar o saldo devedor pelo prazo de 12 anos, com juros efetivos de 7,5% ano. Essa regra é retroativa ao dia 1º de maio deste ano. As informações são da Agência Estado.

  O assessor técnico da Comissão Nacional de Crédito Rural, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Luciano Carvalho, avaliou que a solução para o problema do endividamento rural vai “desimpedir” a tomada de crédito para a próxima safra. O presidente da Luiz Inácio Lula da Silva assina hoje, às 18 horas, o texto da medida provisória (MP) com as regras para renegociação dos débitos. O assessor lembrou que o crescimento das contratações de crédito rural na safra 2007/08 consolida a tendência de retomada dos investimentos na atividade rural, após um período de crise em anos anteriores. Na semana passada, o Ministério da Agricultura informou que as contratações totalizaram R$ 58,77 bilhões no acumulado de 10 meses (julho de 2007 a abril de 2008). De acordo com Carvalho, outros pontos, como a redução do preço dos insumos e um clima favorável, também poderão proporcionar um cenário favorável para a safra que começa a ser plantada em meados de setembro. Ele defendeu um maior volume de crédito para o Plano Agrícola e Pecuário, que deve ser anunciado no próximo mês, para custeio, comercialização e investimentos para a próxima safra. As informações são da assessoria de imprensa da CNA.

 Gilson Ximenes informou que participará da cerimônia no Palácio do Planalto, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva formalizará, por meio de medida provisória, a renegociação das dívidas dos produtores rurais. Ximenes comentou que espera que o governo também anuncie hoje os recursos para o financiamento da colheita da safra 2008/09, que já está em andamento em algumas regiões. Inicialmente, prevê-se que sejam disponibilizados R$ 500 milhões para sete agentes financeiros. O presidente do CNC disse, ainda, que o setor mantém a reivindicação de substituição da dívida dos cafeicultores em Cédula de Produto Rural (CPR), estimada em cerca de R$ 300 milhões, concentrada principalmente no Banco do Brasil. Segundo Ximenes, a idéia é transformar desse débito em dívida do Funcafé, “que tem juros mais baixos e prazo mais longo”, concluiu.











 




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