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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 275,00 |
R$ 265,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 275,00 |
R$ 265,00 |
Maio/2008 |
153,95 |
+1,90 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
Julho/2008 |
156,35 |
+1,90 |
Cerrado |
R$ 278,00 |
R$ 268,00 |
Setembro/2008 |
158,55 |
+1,95 |
Bahiano |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 245,00 |
R$ 240,00 |
Maio/2008 |
181,00 |
+2,20 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 250,00 |
R$ 245,00 |
Julho/2008 |
183,55 |
+2,15 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,6740 |
Setembro/2008 |
188,05 |
+2,15 |
O mercado cafeeiro finalizou as operações nesta quarta-feira em campo positivo, em N.Y. a posição maio fechou com +1,90 pontos, impulsionada por compras de fundos. Mercado interno com liquidez reduzida e vendedores dosando suas ofertas.
A expectativa do mercado quanto ao anúncio de medidas cambiais pelo governo, eventualmente ainda hoje, não impediu o dólar de retomar a queda ainda no fim da manhã. As cotações no mercado à vista foram pressionadas, segundo operadores, por um ingresso de cerca de US$ 1 bilhão de um siderúrgica, a forte desvalorização externa da moeda americana (hoje o euro bateu recorde a US$ 1,5561 durante a sessão) e o salto do petróleo para a marca histórica de US$ 109,92 (+1,08%), depois de atingir a máxima de US$ 110,20 o barril, durante a sessão na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex).
No fechamento dos negócios, o dólar fechou na taxa mínima do dia, a R$ 1,6740 queda de 0,65%. Nas mesas de corretoras e bancos, operadores disseram que é mais provável o governo vir a anunciar mudanças com relação às regras de exportação em vez de uma nova tributação. “Não se descarta o fim da cobertura cambial (exigência de que as receitas com exportação sejam internalizadas no País) e a concessão de alguma desoneração para os exportadores”, disse uma fonte. Hoje, o exportador pode manter 30% de suas receitas totais com vendas no exterior em contas lá fora. Uma eventual mudança permitiria que a totalidade dessas receitas continuasse no exterior. Outra possível ação seria tributar com Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) o capital de curto prazo que ingressa no País por meio de empréstimo em moeda estrangeira. Essa medida, segundo fontes, poderia influenciar no câmbio. A idéia é estabelecer uma tributação escalonada de acordo com o prazo de permanência dos recursos. Atualmente, os bancos e as empresas tomam empréstimos em moeda estrangeira e pagam o IOF com alíquota de 5,38% se os recursos permanecem no País por até três meses. A partir daí, não há tributação. A idéia é criar uma tributação para os meses subseqüentes.
O levantamento mensal do Ministério da Agricultura mostra que os estoques governamentais de café totalizavam 542.108 sacas (Funcafé), além de 89 sacas do Tesouro Nacional, até 29 de fevereiro. O produto está depositado em 18 armazéns, Paraná (10), Minas (6), São Paulo (1) e Espírito Santo (1). O governo vendeu por meio de dois leilões realizados no primeiro bimestre deste ano, 152.580 sacas dos estoques oficiais, ou 94,10% da oferta total (162.150 sacas). O preço médio foi de R$ 194,02 e o valor arrecadado alcançou R$ 29.603.477,00. Este mês, o governo não marcou nenhum leilão, até o momento.
A receita cambial com exportação de café torrado e moído teve elevação de 255,82% no primeiro bimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2007. Os industriais faturaram US$ 5,903 milhões, em comparação com US$ 1,659 milhões em 2007, conforme relatório divulgado pela Secretaria de Produção e Comercialização, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O País exportou no período 1.107 toneladas, com aumento de 193,63% em relação ao ano anterior (377 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 5.332/t, ante US$ 4.401/t, representando aumento de 21,18%.A receita cambial com as exportações de café solúvel apresentou elevação de 62,22% no primeiro bimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os industriais faturaram US$ 91,704 milhões, em comparação com US$ 56,531 milhões em 2007. O País exportou no período 13.307 toneladas, com aumento de 40,25% em relação a 2007 (9.488 t). O preço médio da tonelada no bimestre ficou em US$ 6.891/t, ante US$ 5.958/t, representando elevação de 15,66%. Já no caso do café verde foi verificado a elevação de 8,93% no primeiro bimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2007. O faturamento alcançou US$ 602,769 milhões, em comparação com US$ 553,377 milhões, conforme mencionado no relatório. O volume embarcado no período, no entanto, teve redução de 5,85%, de 246.485 toneladas para 232.073 t. O preço médio de exportação teve elevação de 15,69% no bimestre, de US$ 2.245/t para US$ 2.597/t. O crescimento mais expressivo em receita cambial, em termos porcentuais, ocorreu com a Bélgica: 91,09%. Também foi significativo o crescimento da receita com exportação para Finlândia (57,35%), Itália (34,86%) e Japão (15,72%). Em contrapartida, reduziu a receita para Países Baixos (-40,26%), Líbano (-34,15%) e Eslovênia (-20,67%). O principal comprador de café verde brasileiro no bimestre, em volume, foi a Alemanha (-20,44%). O segundo principal importador foram os Estados Unidos (-5,50%). Em termos porcentuais, foi significativamente fraco o volume vendido para Países Baixos (-48,68%) e Líbano (-40,66%).
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