A Nestlé apresentou, nesta quinta-feira (06), os resultados da primeira etapa
do convênio de cooperação técnica que a empresa mantém, desde 2005, com o
Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper),
órgão vinculado á Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento,
Aqüicultura e Pesca (Seag),  para a identificação de clones e variedades de
café Conilon que reúnam características que atendam o interesse industrial e de
consumo.

Durante a reunião, realizada na sede do órgão, em Vitória, os pesquisadores
da multinacional entregaram, à diretoria do Incaper, o relatório das análises
laboratoriais realizadas em Tours, na França.

Participaram do encontro o chefe do laboratório de pesquisas da Nestlé,
Pierre Brouw, e os pesquisadores da empresa, Vincente Pediard e Edward Juzwiak,
o presidente, o diretor Técnico e o coordenador do Programa de Cafeicultura do
Incaper, Enio Bergoli, Antonio Elias da Silva e Romário Ferrão, respectivamente,
e os pesquisadores que trabalham com melhoramento genético em plantas.

Os dados revelam que 22 clones de café Conilon pertencentes ao programa de
melhoramento genético do Incaper, possuem características desejáveis em relação
aos aspectos bioquímicos e sensoriais, de acordo com as exigências do mercado
internacional.

O êxito na primeira etapa do convênio permite o prosseguimento e a ampliação
das pesquisas conjuntas. Agora, no prazo de seis meses, o Incaper receberá da
Nestlé materiais genéticos do grupo ‘dos robustas’, vindos da costa equatorial
africana, de países como o Congo e a Guiné.

“Esse é um passo importante para ampliarmos a nossa base genética com vistas
à obtenção de variedades que reúnam as melhores características, que são
desejadas pelos cafeicultores, pelos industriais e, fundamentalmente, pelos
consumidores”, destaca o presidente do Incaper, Enio Bergoli.

Nos próximos meses, o Incaper encaminhará novas amostras de clones de café
Conilon para a continuidade das análises no laboratório francês de pesquisa.
“Essa nova remessa de clones tem como objetivo principal a confirmação desses
resultados iniciais, que são animadores, além da identificação de outros clones
do Incaper que possuam aspetos favoráveis em termos de aroma, sabor, corpo,
acidez, rendimento industrial, dentre outras”, informa Romário Ferrão.

Segundo Pierre Brouw, nessa segunda fase da cooperação técnica, os
pesquisadores ainda vão concentrar esforços na identificação de clones de café
Conilon que sejam menos exigentes em água, pois esse é um recurso natural
escasso. “Reduzir a quantidade de água e de energia na produção agrícola é um
objetivo comum no mundo, e fará parte de um grande desafio técnico e ético de
todos que atuam em desenvolvimento tecnológico”, destaca o pesquisador francês
da Nestlé.

Na reunião, o Incaper e a Nestlé acordaram, ainda, que os resultados obtidos
pela pesquisa serão apresentados para toda a comunidade científica nacional e
internacional, em setembro, durante o Congresso Mundial do Café, em Campinas/SP,
que é promovido pela Association for Science and Information on Coffee
(Asic).

Equipe em Cachoeiro de Itapemirim

Os pesquisadores da Nestlé e do Incaper realizaram uma visita técnica à
Fazenda Experimental do Incaper, em Pacotuba, Cachoeiro de Itapemirim. Na
unidade, eles colheram informações das unidades demonstrativas implantadas com o
‘Conilon Vitória’ e o ‘Robusta Tropical’, duas variedades desenvolvidas pelo
Incaper.

As variedades são as que apresentam maiores características desejáveis para o
desenvolvimento das plantas, em especial a tolerância à seca e a alta
produtividade.

Características Bioquímicas:

Matéria seca
Conteúdo de cinzas
Conteúdo de cafeína
Conteúdo de
Ácidos Clorogênicos
Conteúdo de Ácidos orgânicos
Conteúdo de
Lipídios
Conteúdo de Sacarose
Conteúdo de Trigonelina
Conteúdo de
Proteínas
Conteúdo de Ácido Málico
Conteúdo de Ácido Cítrico

Características Sensoriais:

Aroma
Sabor
Corpo
Amargor


  
 
Informações
adicionais:
Assessoria de Comunicação/Incaper
Léo Júnior
Tels.: (27)
3137-9868 / 9866 / 9888 – 9942-9616

A Nestlé apresentou, nesta quinta-feira (06), os resultados da primeira etapa do convênio de cooperação técnica que a empresa mantém, desde 2005, com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), órgão vinculado á Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca (Seag), para a identificação de clones e variedades de café Conilon que reúnam características que atendam o interesse industrial e de consumo.

Durante a reunião, realizada na sede do órgão, em Vitória, os pesquisadores da multinacional entregaram, à diretoria do Incaper, o relatório das análises laboratoriais realizadas em Tours, na França.

Participaram do encontro o chefe do laboratório de pesquisas da Nestlé, Pierre Brouw, e os pesquisadores da empresa, Vincente Pediard e Edward Juzwiak, o presidente, o diretor Técnico e o coordenador do Programa de Cafeicultura do Incaper, Enio Bergoli, Antonio Elias da Silva e Romário Ferrão, respectivamente, e os pesquisadores que trabalham com melhoramento genético em plantas.

Os dados revelam que 22 clones de café Conilon pertencentes ao programa de melhoramento genético do Incaper, possuem características desejáveis em relação aos aspectos bioquímicos e sensoriais, de acordo com as exigências do mercado internacional.

O êxito na primeira etapa do convênio permite o prosseguimento e a ampliação das pesquisas conjuntas. Agora, no prazo de seis meses, o Incaper receberá da Nestlé materiais genéticos do grupo ‘dos robustas’, vindos da costa equatorial africana, de países como o Congo e a Guiné.

“Esse é um passo importante para ampliarmos a nossa base genética com vistas à obtenção de variedades que reúnam as melhores características, que são desejadas pelos cafeicultores, pelos industriais e, fundamentalmente, pelos consumidores”, destaca o presidente do Incaper, Enio Bergoli.

Nos próximos meses, o Incaper encaminhará novas amostras de clones de café Conilon para a continuidade das análises no laboratório francês de pesquisa. “Essa nova remessa de clones tem como objetivo principal a confirmação desses resultados iniciais, que são animadores, além da identificação de outros clones do Incaper que possuam aspetos favoráveis em termos de aroma, sabor, corpo, acidez, rendimento industrial, dentre outras”, informa Romário Ferrão.

Segundo Pierre Brouw, nessa segunda fase da cooperação técnica, os pesquisadores ainda vão concentrar esforços na identificação de clones de café Conilon que sejam menos exigentes em água, pois esse é um recurso natural escasso. “Reduzir a quantidade de água e de energia na produção agrícola é um objetivo comum no mundo, e fará parte de um grande desafio técnico e ético de todos que atuam em desenvolvimento tecnológico”, destaca o pesquisador francês da Nestlé.

Na reunião, o Incaper e a Nestlé acordaram, ainda, que os resultados obtidos pela pesquisa serão apresentados para toda a comunidade científica nacional e internacional, em setembro, durante o Congresso Mundial do Café, em Campinas/SP, que é promovido pela Association for Science and Information on Coffee (Asic).

A Nestlé apresentou, nesta quinta-feira (06), os resultados da primeira etapa do convênio de cooperação técnica que a empresa mantém, desde 2005, com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), órgão vinculado á Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca (Seag), para a identificação de clones e variedades de café Conilon que reúnam características que atendam o interesse industrial e de consumo.

Durante a reunião, realizada na sede do órgão, em Vitória, os pesquisadores da multinacional entregaram, à diretoria do Incaper, o relatório das análises laboratoriais realizadas em Tours, na França.

Participaram do encontro o chefe do laboratório de pesquisas da Nestlé, Pierre Brouw, e os pesquisadores da empresa, Vincente Pediard e Edward Juzwiak, o presidente, o diretor Técnico e o coordenador do Programa de Cafeicultura do Incaper, Enio Bergoli, Antonio Elias da Silva e Romário Ferrão, respectivamente, e os pesquisadores que trabalham com melhoramento genético em plantas.

Os dados revelam que 22 clones de café Conilon pertencentes ao programa de melhoramento genético do Incaper, possuem características desejáveis em relação aos aspectos bioquímicos e sensoriais, de acordo com as exigências do mercado internacional.

O êxito na primeira etapa do convênio permite o prosseguimento e a ampliação das pesquisas conjuntas. Agora, no prazo de seis meses, o Incaper receberá da Nestlé materiais genéticos do grupo ‘dos robustas’, vindos da costa equatorial africana, de países como o Congo e a Guiné.

“Esse é um passo importante para ampliarmos a nossa base genética com vistas à obtenção de variedades que reúnam as melhores características, que são desejadas pelos cafeicultores, pelos industriais e, fundamentalmente, pelos consumidores”, destaca o presidente do Incaper, Enio Bergoli.

Nos próximos meses, o Incaper encaminhará novas amostras de clones de café Conilon para a continuidade das análises no laboratório francês de pesquisa. “Essa nova remessa de clones tem como objetivo principal a confirmação desses resultados iniciais, que são animadores, além da identificação de outros clones do Incaper que possuam aspetos favoráveis em termos de aroma, sabor, corpo, acidez, rendimento industrial, dentre outras”, informa Romário Ferrão.

Segundo Pierre Brouw, nessa segunda fase da cooperação técnica, os pesquisadores ainda vão concentrar esforços na identificação de clones de café Conilon que sejam menos exigentes em água, pois esse é um recurso natural escasso. “Reduzir a quantidade de água e de energia na produção agrícola é um objetivo comum no mundo, e fará parte de um grande desafio técnico e ético de todos que atuam em desenvolvimento tecnológico”, destaca o pesquisador francês da Nestlé.

Na reunião, o Incaper e a Nestlé acordaram, ainda, que os resultados obtidos pela pesquisa serão apresentados para toda a comunidade científica nacional e internacional, em setembro, durante o Congresso Mundial do Café, em Campinas/SP, que é promovido pela Association for Science and Information on Coffee (Asic).