A semana voltou a ser de queda no mercado internacional do café, com as informações do clima no Brasil definindo os rumos das cotações. Choveu na última e nesta semana também no cinturão cafeeiro, levando ao mercado o sentimento de que foi amenizado o problema da falta de umidade no período crucial de floradas, que vai determinar o tamanho da próxima safra brasileira (2008/09).
Na Bolsa de Nova York, o sentimento é de que a safra brasileira poderá sair sem maiores problemas apesar do longo período de estiagem. No entanto, o mercado segue atentamente monitorando o clima no Brasil. O fato é que boas chuvas e indicações de mais umidade, como existe para a próxima semana, são uma sinalização negativa para os preços, já que levam o mercado a crer numa grande safra brasileira a ser colhida em 2008.
Na Bolsa de NY, o contrato dezembro para o café arábica fechou esta quinta-feira (25 de outubro) a 120,60 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 3,8% na comparação com a quinta-feira anterior (18/10), quando o contrato dezembro fechara a 125,40 cents.
O mercado físico brasileiro de café também registrou cotações mais baixas, seguindo NY e o dólar em baixos patamares, abaixo de R$ 1,80. No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa foi cotado nesta quinta-feira (25/10) a R$ 238,00 a saca, contra R$ 245,00 da quinta-feira anterior (18/10), tendo assim, no comparativo, uma desvalorização no período em torno dos 2,8%.
A tendência é de que o mercado siga monitorando as informações climáticas para o Brasil, tendo em vista que é preciso a continuidade do regime de chuvas para haver um bom pegamento das floradas e a seqüência do desenvolvimento que levará à safra 2008/09.
(LC)