[05/10/2007]
Ilton Sagioro
Gerente de vendas da Cia. Têxtil de Castanhal
O café produzido no Brasil é reconhecido mundialmente por sua excelência na qualidade e em sua natureza intrínseca. Nesse entendimento, realça não apenas as variedades usadas, os procedimentos de colheita, o trato com a terra, o processo de armazenagem e secagem que são elementos fundamentais, enumera-se também e principalmente os cuidados na embalagem do produto.
Assim, para que o café colhido continue conservando suas reais características mantendo inalterada sua qualidade, mister que sejam tomadas medidas protecionistas. Somados a todos os aspectos logísticos, acima enumerados, que possam influenciar na qualidade do café, a opção pela sacaria de juta deve-se levar em consideração o fator de segurança, tanto no transporte como no armazenamento. Lembramos que o café “precisa respirar, necessita ventilar”.
Corretamente empilhado, evita o desmoronamento e não há risco de danos físicos aos que trabalham nos armazéns. As vantagens de ensacar, em relação ao granel, o café conserva seu real carácter, permitindo isolar possível disseminação do restante do lote.
Outro fator decisivo na manutenção da qualidade e a permanência de suas características é o processo de Certificação Orgânica da sacaria de juta. Os Organismos Internacionais como a OIC exigem que a sacaria de juta seja totalmente livre de produtos químicos, a fim de que o café nele embalado conserve a sua qualidade e característica.
“De que adianta tanto cuidado do produtor com o solo, com a colheita, com o armazenamento, etc, se depois de tudo isso o café é colocado em embalagens de plástico, ou em locais que o contaminam”.