O mercado cafeeiro encerrou as operações em queda

22 de agosto de 2007 | Sem comentários Cotações Mercado

Infocafé de 21/08/07    










 







































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 258,00 R$ 248,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 258,00 R$ 248,00 Setembro/2007 114,25 -0,60
Alta Paulista/Paranaense R$ 253,00 R$ 243,00 Dezembro/2007 118,35 -0,50
Cerrado R$ 263,00 R$ 253,00 Março/2008 122,10 -0,45
Bahiano R$ 253,00 R$ 243,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 230,00 R$ 225,00 Setembro/2007 141,80 -0,70
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 234,00 R$ 230,00 Dezembro/2007 145,90 -0,75
Dólar Comercial: R$ 2,0340 Março/2008 147,90 -0,90

  O mercado cafeeiro encerrou as operações em queda, marcado pelas rolagens de posições, N.Y. finalizou o dia com -0,60 pontos na posição setembro. Mercado interno com boa procura e preços firmes.
  O dólar fechou com alta de 0,25%, a R$ 2,034, o fato de o banco central dos EUA Reserve não ter agido hoje, reduzindo a taxa básica de juros do país, como chegou a ser especulado mais cedo, decepcionou investidores em Nova York e contaminou o mercado de câmbio no Brasil, fez o dólar registrar alta em relação ao real.
  O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realiza amanhã (22/08), mais um leilão de café dos estoques oficiais. O Departamento de Café (Dcaf/Mapa) vai ofertar 40 mil sacas do produto. O café a ser leiloado pertence ao Funcafé. A arrecadação do leilão será revertida para o fundo, que desenvolve ações de apoio à cadeia produtiva da cafeicultura. De acordo com o diretor do Decf/Mapa, Lucas Tadeu Ferreira, o produto está depositado em quatro armazéns no Paraná: Nova Esperança, Rolândia II, Paranavaí e Mandaguaçu.
  O Brasil produz entre 1 milhão e 1,2 milhão de sacas de cafés especiais por ano, de acordo com o presidente da BSCA (Associação Brasileira de Cafés Especiais), Marcelo Weyland Barbosa Vieira. “Praticamente todas as regiões cafeeiras do país produzem grãos especiais, como Sul, Cerrado e Zona da Mata de Minas Gerais, Serra do Espírito Santo, Bahia, São Paulo e Paraná. O que o mercado gosta é de variedade de oferta, da diversidade de produtos. E, para isso, há necessidade de produção de café especial em diversas regiões, não havendo um destaque específico. O Sul de Minas produz mais porque é a maior área cafeeira do Brasil”, explicou.
  Uma das vantagens nesse tipo de produção é o preço pago pelos grãos diferenciados. “Existem cafés muito especiais, de excelente qualidade, que obtêm prêmios mais altos. Porém, a média de prêmio pago por uma saca de café especial certificado é de US$ 20 a US$ 30 sobre a cotação do café normal”, informou o presidente da BSCA.
  Apesar de se notar um aumento na procura por cafés diferenciados no mercado internacional, o presidente da BSCA explicou que a produção e o consumo de cafés especiais não deve passar por uma expansão substancial. “Esse é um mercado que cresce, mas nunca passará a responder por um grande volume. O topo do mercado, no que se refere a qualquer produto alimentar, representa um percentual pequeno. Calculamos que, atualmente, os cafés especiais respondem por uma fatia de 5% a 6% no mercado mundial”. No Brasil, conforme já relatado, é menor do que 0,5%. “Já em termos de produção, a representatividade varia de 3% a 5% do volume total brasileiro, dependendo do tamanho da safra colhida”, concluiu Vieira.
  A Association for Science and Information on Coffee (ASIC) escolheu o Brasil para sediar a conferência mais importante da cadeia produtiva do café em nível mundial, a 22nd International Conference on Coffee Science (ASIC 2008). O evento está programado para ocorrer de 14 a 19 de setembro de 2008, no The Royal Palm Plaza Hotel, em Campinas (SP). A entidade atribui sua opção pelo Brasil ao fato de o País ser o maior produtor e exportador e segundo maior mercado consumidor de café do mundo. O presidente da comissão organizadora da ASIC 2008, Dr. Aldir Alves Teixeira, espera a participação de mais de 400 pessoas de todas as regiões brasileiras e representantes de mais de 35 países produtores e consumidores de café. São profissionais ligados a todas as etapas da cadeia produtiva do café, da planta à xícara, além dos cafeicultores, técnicos ligados à produção, industrialização e consumo de café. Assim, “o evento será excelente oportunidade para troca de experiências e know-how, além de acessos às mais recentes novidades em pesquisas científicas para aplicação prática no campo e conseqüente melhora da qualidade do café”, informa Dr. Aldir. Na ASIC 2008, além da apresentação e discussão a respeito dos trabalhos científicos que trazem a público as novidades da cadeia produtiva do café, também serão abordados dois temas centrais: “Café e Saúde” e “Tendências do Consumo e a Ciência do Café”. Página Rural











 




Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini Negócios em Café
Telefax: (19) 3651 1415 | Rua Cel. Joaquim Vergueiro, 22 – Cep: 13.990-000 – Esp. Sto. do Pinhal – SP.

Mais Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.