Cafeterias: Rentabilidade com serviço agregado

6 de agosto de 2007 | Sem comentários Cafeteria Consumo












Jedson Nobre
06/08/2007
Rentabilidade com serviço agregado
Lojas climatizadas, com lanches rápidos, livros e revistas atraem público
ANA adquiriu franquia há cinco anos e não se arrepende
 
SARAH ELEUTÉRIO
 
Dona de duas franquias da São Braz Coffee Shop, no Grande Recife, junto com o marido e o cunhado, a empresária Ana Luiza Prysthon conta que foi o aumento da procura pelo cafezinho, por parte da população recifense, que a fez adquirir uma franquia no ramo. Há cinco anos trabalhando com café e companhia, a empresária confessa que o negócio é rentável, principalmente quando outros serviços são agregados. “Nós oferecemos lanches rápidos para acompanhar o café, o leite ou o capuccino, por exemplo. Também dispomos de piano para o ambiente ficar ainda mais agradável”, revelou Ana Luiza.

Mesmo depois de uma experiência fracassada na capital pernambucana, a rede brasileira Fran’s Café, que já conta com mais de cem lojas no País, entende que Pernambuco é um mercado promissor para a empresa. Com pelo menos três estados do Nordeste dentro de seus planos de expansão, a rede procura franquiados em potencial para abrir as unidades. “É possível obter uma loja da Fran’s Café com um investimento que varia de R$ 98 mil a R$ 300 mil”, falou a gerente de Franchising do grupo, Vanessa Queiroz. Este ano, a rede estima faturar cerca de R$ 40 milhões, pretendendo crescer 20% no próximo ano.

Apesar de se tratar de uma região quente, o Nordeste tem apresentado um real crescimento de grandes cafeterias, segundo o diretor regional Nordeste da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Leonardo Lamartine. Para ele, esse “boom” se deve, principalmente, pelo oferecimento de comidas típicas, agregadas à bebida. “O clima do Nordeste não ajuda para o consumo de café. As lojas que vingam são as que contam com bolos de milho, pé-de-moleque e pamonha, por exemplo”, disse Lamartine, acreditando no potencial de Pernambuco para o setor. “No ano passado, a rede mundial Starbucks abriu a primeira loja no Brasil. Não tenho dúvidas de que, em cerca de um ano, deverá estar aportando no Recife”, admitiu.

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