Na fila do reconhecimento
Além do queijo Serrano, outros produtos com potencial para adquirirem a certificação de origem foram pesquisados em Caxias no mês de abril ao longo dos roteiros turísticos da cidade. Vinhos, suco de uva, graspa e embutidos foram estudados. Mas os próprios pesquisadores admitem que o queijo Serrano, por sua tipicidade e tradição, é o que apresenta as maiores chances de ter o registro de Indicação Geográfica (IG) validado. Caso o queijo Serrano seja aprovado, o processo de obtenção do registro deve levar até três anos.
No Brasil, as cantinas do Vale dos Vinhedos foram as primeiras a obter o selo de Indicação de Procedência. A iniciativa abriu o caminho para o reconhecimento de uma série de produtos nacionais. Além do Vale dos Vinhedos, já possuem a IG, o café do Cerrado Mineiro, e a carne do Pampa Gaúcho. No Estado, iniciaram processos para a obtenção de registro os produtores de doce de Pelotas e outras quatro regiões produtoras de vinho.
Mais Certificação para poucos Nem todos os vinhos produzidos no Vale dos Vinhedos recebem o selo com a Indicação de Procedência (IP). As bebidas certificadas devem preencher uma série de requisitos como de localização do vinhedo, variedades e padrões de qualidade. Para identificar esses vinhos deve-se observar a indicação no rótulo e a aplicação de um selo numerado no gargalo da garrafa que permite rastrear o produto elaborado pelas vinícolas.