CAFEICULTURA NO ESPÍRITO SANTO
O Espírito Santo ocupa menos de 0,5% do território brasileiro. Nessa pequena área, está inserida uma das mais imponentes cafeiculturas do mundo, numa área aproximada de 500 mil hectares, que são responsáveis pela produção anual de 10,7 milhões de sacas, entre arábica e Conilon, oriundas de 60 mil propriedades. Essa produção coloca o Espírito Santo como o segundo maior produtor do Brasil, com 25% da produção nacional. Quando se trata apenas do Conilon, o Estado ocupa o primeiro lugar, com 72% da produção do Brasil. Se fosse um país, o Estado seria o terceiro maior produtor mundial, perderia para o próprio Brasil e Vietnã.
O café está presente em todos os municípios capixabas, exceto Vitória, sendo ele o maior gerador de empregos no Estado. A cafeicultura é a principal atividade econômica em 80% dos municípios e representa, sozinho, 43% do PIB agrícola do Estado. Toda a cadeia produtiva gera aproximadamente 400 mil postos de trabalhos por ano, e só no setor de produção são envolvidas 131 mil famílias. A produção que gera esse grande negócio é obtida prioritariamente por produtores de base familiar, com tamanho médio das lavouras em torno de 4,8 hectares para o café arábica e 9,4 hectares para o café Conilon.
Dentro da produção de café estadual, aproximadamente 73% é de Conilon e 26% de arábica. O café Conilon é plantado em 64 municípios, em regiões quentes, com altitudes inferiores a 500 metros. Os maiores produtores são Vila Valério, Jaguaré, Sooretama, Linhares, Rio Bananal, São Mateus, Nova Venécia, Pinheiros São Gabriel da Palha, e a produção de cada município é superior a 400 mil sacas por ano. A safra de Conilon em 2010 foi de 7,33 milhões de sacas.
Já o arábica é produzido em 43 municípios capixabas – em regiões com altitude superior a 500 metros -, envolvendo 20 mil propriedades. Cerca de 70% da produção advém das regiões do Caparaó e Serrana, sendo que os principais municípios produtores são Brejetuba, Iúna, Vargem Alta, Muniz Freire, Irupi, Ibatiba. A produtividade média no Estado é de 15,2 sacas beneficiadas/ha, mas muitos produtores alcançam produtividades superiores a 40 sacas/ha, atingindo até 80 sacas/ha.
PLANEJAEMTO
A cafeicultura do Estado do Espírito Santo tem um planejamento com ações bem definidas até o ano 2025, contempladas pelo Novo Pedeag – temática café. Em síntese, esse plano estratégico estabelece metas para o café capixaba: dobrar a produtividade e produção estadual com a produção de 30% do café superior, sem aumento de áreas.
Para alcance dessas metas foram levantados problemas e definidas várias ações estratégicas, que estão sendo implementadas, a curto, médio e longo prazo. As ações prioritárias atuais são: programa de melhoria da qualidade do café Conilon, programa Renovar Café Arábica, marketing internacional e nacional dos cafés do Espírito Santo, desenvolvimento de novas variedades, melhor manejo de irrigação, associação de cafés com árvores, certificação e mercado
Cafeicultura no Espírito Santo
O Espírito Santo ocupa menos de 0,5% do território brasileiro. Nessa pequena área, está inserida uma das mais imponentes cafeiculturas do mundo, numa área aproximada de 500 mil hectares, que são responsáveis pela produção anual de 11,8 milhões de sacas, oriundas de 60 mil propriedades (das 90 mil existentes). Essa produção coloca o Espírito Santo como o segundo maior produtor do Brasil, com 25% da produção nacional. Quando se trata apenas do Conilon, o Estado fica em primeiro lugar, com 70% da produção nacional. Se fosse um País, o Espírito Santo seria o terceiro maior produtor mundial, perderia apenas para próprio Brasil e o Vietnã.
Assim o agronegócio café é uma das principais atividades na geração de renda e empregos. Ele está presente em todos os municípios, exceto Vitória, sendo o maior empregador capixaba. É a principal atividade em 80% dos municípios e representa, sozinho, 43% do PIB agrícola do Estado. A cadeia é a maior empregadora por intermédio da geração de aproximadamente 400 mil postos de trabalhos por ano. Só no setor de produção são envolvidas 131 mil famílias. A produção que gera esse grande negócio é obtida prioritariamente por produtores de base familiar.
No Espírito Santo, 75% da produção são de café Conilon e 25% de arábica. O café Conilon é plantado em 64 municípios, em regiões quentes, em altitudes inferiores a 500 metros. Os maiores produtores são Vila Valério, Jaguaré, Sooretama, Linhares, Rio Bananal, São Mateus, Nova Venécia, Pinheiros São Gabriel da Palha, cuja produção de cada município é superior a 400 mil sacas por ano. Muitos cafeicultores alcançam rendimentos superiores a 100 sacas beneficiadas/ha, enquanto, que a média do Estado é de 26 sacas/ha.
O café arábica é plantado em 49 municípios, em regiões frias, em altitudes superiores a 500 metros. Os maiores produtores são Brejetuba, Iúna, Vargem Alta, Ibatiba, Afonso Cláudio, Irupi e Muniz Freire, cuja produção de cada município é superior a 120 mil sacas por ano. Muitos cafeicultores desses locais, alcançam rendimentos superiores a 40 sacas beneficiadas/ha, enquanto, que a produtividade média é de 16 sacas/ha.
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A cafeicultura é a principal atividade agrícola do Espírito Santo. Ela emprega 33% da população ativa do Estado e está presente em todos os municípios, exceto Vitória. Ocupa 500 mil hectares de área em 60 mil propriedades (das 90 mil existentes), e representa, sozinha, 40% do PIB agrícola do Estado.
Envolve aproximadamente 130 mil famílias, gerando em torno de 400 mil postos de trabalho diretos e indiretos. É conduzida prioritariamente por produtores de base familiar e o tamanho médio das lavouras atinge os 9,4 hectares.
Somente o café Conilon ocupa uma área de 300 mil hectares, em 40 mil propriedades. A atividade envolve 78 mil famílias e gera 220 mil empregos diretos e indiretos. Estima-se que 70% desse café é de base familiar, produzido em 64 dos 78 municípios capixabas. Ele representa 34% do PIB agrícola e movimenta, em média, R$ 1,1 bilhão.
Avanço em 15 anos
O Espírito Santo, por meio do trabalho de pesquisa desenvolvido pelo Incaper, é referência mundial em tecnologia e produção de café Conilon. As novas técnicas de manejo da cultura desenvolvidas pelo Instituto, assim como variedades melhoradas, aliadas à assistência técnica aos produtores, fizeram com que, em 15 anos – de 1993 até 2008 – a cultura apresentasse crescimentos expressivos.
A produtividade média do Estado cresceu 188%, passando de 9,2 para 26,57 sacas beneficiadas por hectare. Já a produção teve incremento de 215%, ao subir de 2,4 para 7,3 milhões de sacas beneficiadas/ano, com um aumento de apenas 11% da área plantada. Dessa forma, o Estado consolidou sua posição de maior produtor de café Conilon do Brasil, respondendo por 70% da produção nacional.
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