Instituição que funcionou no edifício que abriga hoje o Museu do Café, a Bolsa tinha como intuito organizar e intermediar as negociações cafeeiras. A inauguração de sua sede, no dia 7 de setembro de 1922, integrou as comemorações do Primeiro Centenário da
Instituição que funcionou no edifício que abriga hoje o Museu do Café, a Bolsa tinha como intuito organizar e intermediar as negociações cafeeiras. A inauguração de sua sede, no dia 7 de setembro de 1922, integrou as comemorações do Primeiro Centenário da Independência do Brasil. Sua suntuosidade e elementos artísticos, como o vitral e as telas de Benedito Calixto, atenderam a uma narrativa ideológica de valorização da cafeicultura e protagonismo de São Paulo na história do Brasil.
O Salão do Pregão (confira aqui um tour virtual) era o local onde acontecia a principal atividade da Bolsa: as negociações de café intermediadas pelos corretores oficiais.
A arquitetura eclética marcou a virada do século XIX para o XX e, em grande parte, foi financiada pela economia cafeeira. O próprio prédio é utilizado para demonstrar a diversidade de saberes e ofícios que estavam envolvidos nesses tipos de construções e marcaram a paisagem urbana do período.
Além disso, o espaço conta com três pinturas, óleo sobre tela, de Benedito Calixto: “Fundação da Villa de Santos”; “Porto de Santos em 1822”; “Porto de Santos em 1922” – e o belíssimo vitral “A visão do Anhanguera, a Mãe do Ouro e as Mães d’Água” desenhado por Calixto e confeccionado pela Casa Conrado. Durante o tour, as obras são analisadas tanto individualmente como em conjunto.
Além da Sala do Pregão, o local conta com exposições que nos ensinam mais sobre o café. Uma delas é a exposição “CAFÉ, PATRIMÔNIO CULTURAL DO BRASIL: CIÊNCIA, HISTÓRIA E ARTE“. Inaugurada em dezembro de 2014, essa exposição faz parte de uma nova fase do Museu do Café, resultado do trabalho da equipe nos últimos quatro anos. Dividida em quatro módulos, expõe-se o café sob as perspectivas científicas, históricas e arquitetônicas, explorando a transversalidade de temas que ele possibilita. Por meio de objetos, imagens, vídeos e mapas que se contextualizam as particularidades da produção e comércio do grão ao longo da história até os dias atuais.
O Museu conta com exposições e ambientes que surpreendem pela interação. Com detalhes que interagem o tempo todo com o visitante, o local ainda conta com sala de projeção e materiais que todos podem mexer, fugindo daquela regra de que em museu não se deve por a mão nas coisas. O local é feito para interagir!
O Museu do Café oferece cursos de todos os tipos para quem quer se aventurar no mundo do café. Vai desde Curso de Barista Básico ao Avançado, Dicas de Barista (curso introdutório e rápido) e muito mais. As cargas horárias e preços são variados e os cursos recebem gente do país todo e até do mundo! Saiba tudo sobre os cursos aqui.
Além do espaço físico, o Museu ainda conta com uma programação variada e imperdível. Aos sábados, por exemplo, são oferecidas visitas com degustação de café gourmet, que são realizadas no Centro de Preparação de Café (CPC) do equipamento cultural, com ingresso a R$ 6,00 (mesmo valor do ingresso da visita ao Museu). Há também música e outras apresentações artísticas. Basta ficar de olho na programação.
Reconhecida como a melhor cafeteria do litoral sul paulista, a Cafeteria do Museu conta com grande variedade de grãos à disposição de seus clientes para degustar na hora ou levar para casa.
Localizada no piso térreo do edifício da Bolsa Oficial de Café, a Cafeteria do Museu oferece um cardápio que vai muito além do tradicional espresso. São diversas opções de bebidas quentes e geladas, drinques e doces à base de café, sanduíches e salgados, além de cafés das mais variadas regiões produtoras, para saborear na hora ou levar para casa.
Com fluxo diário de 600 pessoas e venda de aproximadamente 450 xícaras de café por dia, a Cafeteria do Museu é premiada pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) com o status Premium, no programa de abrangência nacional Círculo do Café de Qualidade. A Cafeteria do Museu funciona de segunda a sábado, das 9h às 18h, e aos domingos, das 10h às 18h.
Em parceria com a Prefeitura de Santos e a CET, o Museu traz o Bonde Café. O veículo temático é inédito na América Latina e funciona de terça a domingo, inclusive feriados, das 12h às 17h, com um trajeto de 25 minutos pelos principais pontos turísticos do Centro Histórico de Santos.
Para a execução do projeto, um bonde italiano foi adaptado para funcionar como linha turística, espaço para degustação de café e divulgação das atividades e programações culturais do equipamento. O convênio prevê, também, o treinamento de jovens selecionados pela Secretaria de Assistência Social (Seas) para atuar como baristas no veículo.
O diferencial do Bonde Café está na estilização criada durante sua restauração. Além de um layout exclusivo na adesivagem externa, o espaço interno do veículo é equipado com ar condicionado, duas televisões, elevador para deficientes físicos, um frigobar, uma pia, uma máquina de café espresso e mesas e cadeiras para acomodação e degustação gratuita de café gourmet por parte do público. O bondinho comporta até 24 passageiros, além do guia, barista e maquinista.
Horários: de terça a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos, das 10h às 17h (inclusive feriados). Entre os meses de dezembro e março, o Museu funciona também às segundas-feiras.
Preços: Os ingressos para visitação no Museu do Café custam R$ 6. Estudantes e terceira idade pagam meia-entrada. Funcionários da rede pública do Estado de São Paulo são isentos. Aos sábados, a visitação é gratuita.