Garcafé pretende recuperar recursos

23/01/2008

27 de maio de 2009 | Sem comentários Comércio Cooperativas

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) aguarda o contato de 58…


A Garcafé (Cooperativa dos Cafeicultores de Garça) prepara ação na
justiça para tentar reaver prejuízo de R$ 62 milhões originados por má
administração conforme apontou perícia contábil contratada pela entidade. As
causas do rombo foram apresentadas na semana passada durante assembléia dos
cooperados.

“A Garcafé irá abrir procedimento civil e se houver
entendimento de nossa assessoria jurídica também entraremos com ação na esfera
criminal”, declarou o presidente da comissão liquidante da cooperativa José
Wilson Lopes.


Segundo Lopes, o primeiro passo para tentar punir os responsáveis pela
dilapidação do patrimônio da Garcafé é reverter a situação dos 865 cooperados,
hoje considerados réus, para vítimas de uma administração irresponsável.


Perícia contábil feita na Garcafé revelou graves erros de comercialização,
além de balanços financeiros maquiados nos últimos 15 anos. Dívida da
cooperativa que, nos tempos áureos chegou a faturar US$ 100 milhões (cem milhões
de dólares) por ano, chega a R$ 62 milhões.


Segundo o presidente da comissão liquidante, a perícia demonstrou que a
entidade foi administrada de forma irresponsável com prejuízos continuados.


“A situação financeira não era mostrada de forma real. Balanços foram
maquiados e chegou uma hora que ficou demonstrado que a administração era
despreparada”, disse Lopes.


Desde junho de 2005, quando o então presidente Manoel Bertone foi afastado e
quando a dívida girava em torno de R$ 47 milhões, a Garcafé se encontra em
processo de liquidação.


Na época, o ex-presidente propôs ratear dívida de R$ 20 milhões entre os 865
cooperados. Proposta foi rejeitada, Bertone afastado e a Garcafé entrou em
liquidação.


Bertone ocupou cargos de destaque na cooperativa ao longo de mais de 15 anos.
Começou como assessor especial, passou para diretor e em 1995 foi eleito
presidente, permanecendo no cargo até 2004.


Após assumir a comissão liquidante, além de cortar gastos e demitir 296 dos
300 funcionários de Garça e da filial em Patrocínio (MG); José Wilson Lopes
solicitou auditoria nas contas da entidade. Em junho deste ano o processo de
liquidação da cooperativa completa três anos.


Fonte: http://www.diariodemarilia.com.br/Noticias/55923/Garcaf-pretende-recuperar-recursos

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