PESQUISA – Café prolonga a vida das mulheres

Estudo mostra que mulheres que consumem dois ou três cafés por dia reduzem em 25 por cento o risco de problemas cardíacos

O consumo regular de café, até seis cafés por dia, pode prolongar a vida e está relacionado com uma menor incidência de problemas cardíacos. Estas conclusões constam de um estudo da Universidade Autónoma de Madrid publicado esta terça-feira pela revista Anais de Medicina Interna.


A autora do estudo, Ester López García, do Departamento de Medicina Preventiva e Saúde Pública da Escola de Medicina desta universidade, sublinha que é preciso aprofundar estas conclusões, principalmente sobre as hipóteses de de o consumo de café ter efeitos benéficos nas pessoas que sofrem de prolemas cardíacos, cancro ou outras doenças. Ainda assim, os dados já disponíveis são reveladores em relação aos benefícios do café.


Os investigadores estudaram 84.214 mulheres e 41.736 hombres, que não sofriam de cancro ou de doenças cardíacas. Os participantes responderam a questionários periódicos sobre a frequência de consumo de café, outras hábitos alimentares, o consumo de tabaco e o seu estado de saúde.


Os investigadores compararam depois a taxa de mortalidade por problemas cardíacos ou por cancro com os hábitos de consumo de café. As mulheres que consumiram dois ou três cafés por dia reduziram em 25 por cento o risco de problemas cardíacos durante o período em que foram seguidas, entre 1980 e 2004. Entre as mulheres que não bebiam café, 18 por cento desenvolveu complicações cardíacas.


Em relação aos homens, o nível de consumo não foi associado a um maior ou menor risco de morte.


Mesmo quando se teve em conta outros factores de risco, como a constituição física, o consumo de tabaco, a dieta alimentar e outras enfermidades, os investigadores concluiram que as pessoas que bebem café têm menos probabilidades de morrer, porque existe risco de complicações cardíacas entre os consumidores de café.


Os investigadores descartam também uma relação entre estes dados e a cafeína, já que quem consumiu descafeínado também apresentou uma incidêndia de morte menor do que as pessoas que não consumiram esta infusão.


 

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