O Rio de Janeiro foi escolhido para sediar as Olimpíadas de 2016. A vitória brasileira é a vitória de todo o continente. Pela primeira vez na história dos jogos olímpicos, o Comitê Olímpico Internacional (COI) escolheu uma cidade da América do Sul para abrigar o maior evento esportivo do mundo.
O anúncio foi feito na última sexta-feira pelo presidente do COI, Jacques Rogge, em Copenhague, na Dinamarca. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros de estado, além do governador e do prefeito do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e Eduardo Paes, respectivamente, defenderam a candidatura brasileira. “Depois que a gente passa por muita coisa, pensa que não vai mais ficar emocionado. Mas hoje foi um dia sagrado para mim. Se eu morresse agora, já teria valido a pena viver”, afirmou o presidente, que se empenhou pessoalmente para que o país alcançasse o êxito.
Na reta final da disputa, o Rio concorreu com Madri (Espanha). Chicago (Estados Unidos) e Tóquio (Japão) foram as primeiras cidades eliminadas. “Estamos entre as demais maiores economias do mundo”, afirmou o presidente.
A escolha do Rio é também o reconhecimento do inquestionável momento do país, em que prevalece a estabilidade democrática, política e econômica.
Desenvolvimento – A realização dos Jogos representa um legado de desenvolvimento para a cidade e para o Brasil, com a transformação social, esportiva e econômica no Rio e a consequente geração de impactos positivos em todo o país.
As obras de infraestrutura essenciais ao sucesso do evento já constam de planos de ação para o Rio e o Brasil. Estudos indicam que os jogos vão impactar R$ 90 bilhões na economia brasileira. Os investimentos podem criar, a partir deste ano até 2016, mais de 120 mil empregos diretos e indiretos ao ano e cerca de 130 mil, entre 2017 e 2027, ao ano. E 97% da aplicação dos recursos para os jogos vão retornar aos cofres públicos por meio da arrecadação de impostos.