Apesar de ser cedo para definir o tamanho da produção nacional de café na próxima safra (2014/15), o setor está dividido entre estimativas que vão desde 46,5 milhões de sacas até 60 milhões. O volume da temporada brasileira será determinante para projeções com relação a déficit ou excesso do produto em termos mundiais.
A distinção entre as estimativas está atrelada à produtividade brasileira, que ainda é incerta. Por enquanto, o clima tem sido favorável ao desenvolvimento dos grãos. Porém, os baixos preços registrados em 2013 desanimaram produtores e boa parte optou por reduzir os investimentos para a temporada 2014/15.
Quanto aos preços do arábica, registraram queda no acumulado dos últimos sete dias. Na quarta-feira, 15, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, fechou a R$ 286,32/saca de 60 kg, forte baixa de 4,3% frente à quarta anterior, 8.
Já no mercado de robusta, os preços da variedade têm subido, mas as negociações seguem lentas, já que poucos são os vendedores ativos no mercado. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 228,06/saca de 60 kg na quarta-feira, alta de 1,3% em relação à quarta anterior.