Projeto busca parcerias para instalação de unidades demonstrativas que promovam a transferência de boas tecnologias de irrigação ao produtor
Brasília (26/11/2012) – Como parte da implementação do projeto de Regionalização, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) quer levar boas técnicas de irrigação ao agricultor. Para isso, busca parceria com unidades da Embrapa e universidades para a construção de vitrines de irrigação no Rio Grande do Sul.
O tema será debatido nesta segunda-feira, 26 de novembro, na Superintendência Federal de Agricultura do Rio Grande do Sul. No encontro, representantes do Mapa, das unidades da Embrapa de Bagé, Pelotas, Bento Gonçalves e Passo Fundo, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), da Universidade Estadual de Santa Cruz do Sul (UESC) e da Associação dos Usuários do Perímetro de Irrigação do Arroio Duro (AUD) vão debater produção rural irrigada, bem como as formas de criação de unidades demonstrativas em cada uma das instituições, para viabilizar a transferência dessas tecnologias para o produtor.
De acordo com o assessor especial do Mapa José Carlos Pires, as vitrines de irrigação vão ajudar o agricultor a ter acesso a novas tecnologias para evitar perdas de produção devido à estiagem. “Não existe agricultura sem água. O que queremos é pegar as pesquisas sobre irrigação desenvolvidas por essas instituições e colocá-las no campo”, ressalta Pires. O Rio Grande do Sul é o estado que mais irriga no País. São 1,5 milhão de hectares e a predominância é por inundação ou sulcos, representada, sobretudo pelo arroz.
A instalação das unidades demonstrativas de irrigação faz parte da estratégia do projeto de Regionalização de criar ações de acordo com a realidade de cada região. O estado foi dividido em três regiões: Nordeste, Noroeste e Metade Sul e, em cada uma, foi realizado um diagnóstico.
Suasa
Ainda como parte da implementação do Projeto de Regionalização, o Mapa promove, nesta terça-feira, 27 de novembro, reunião com representantes de 20 consórcios públicos municipais do Rio Grande do Sul para apresentar as diretrizes para adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbipoa), que faz parte do Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária (Suasa).
A adesão, por meio de consórcio, permite aos municípios a equivalência de seus serviços de inspeção com o serviço coordenador do Sisbipoa. Assim, os custos da inspeção são repartidos entre os consorciados e cada município poderá vender seus produtos para todo o país.