Este ano serão consumidas mais de 139 bilhões de xícaras do produto | |||||
O aroma atrai de longe e ganha a cada dia mais adeptos. O consumo interno de café voltou a crescer de forma acentuada em 2006 – mais 5,10% em comparação com 2005 – e deve manter o ritmo acelerado, com aumento de 6,5% neste ano. Serão 17,4 milhões de sacas, o que corresponde a 139,2 bilhões de xícaras de café. A responsável pelo crescimento é a melhoria na qualidade do produto. Em volumes, o consumo saltou de 15,53 milhões sacas em 2005 para 16,33 milhões em 2006 e deve chegar a 17,4 milhões em 2007, segundo projeção da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café). A pesquisa “Tendências do Consumo de Café no Brasil”, da Abic, mostra que, no ano passado, 94% dos entrevistados declararam-se consumidores de café. Este valor era de 91% em 2003, o que demonstra que o universo de consumidores vem crescendo, além do aumento da demanda per capita. O Café Cimo, de Rio Preto, desde 1957 no mercado, segue a tendência nacional. O aumento em volume de vendas em 2006 em comparação com 2005 foi de 6,3% e neste ano deve chegar a 11%, segundo o gerente comercial da empresa, Ailton Teodoro Nascimento. Ele diz que o crescimento do setor decorre da melhoria contínua da qualidade do produto nacional. “Acabou aquela história de produzir café de qualidade para o mercado externo. Em 2007, o consumo interno deve representar 52% de todo o café colhido. A indústria investe para abocanhar essa fatia do mercado.” O Café Cimo trabalha com seleção rigorosa dos grãos e percentual elevado de bebida arábica e menor de café robusto. O sistema de produção é automatizado desde o blend ao empacotamento. O objetivo da Abic é atingir 21 milhões de sacas até 2010. “Só se alcança essa meta com qualidade”, diz.
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