07/01/2011 – Mato Grosso deve produzir, este ano, 203,1 mil sacas de 60 quilos de café beneficiado. A projeção é da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB), divulgada na primeira estimativa para a produção de café arábica e conilon nesse ano. Os números não apresentam variação (nem de queda nem de aumento) quando comparado a 2010, época em que a produção igualou-se as pouco mais de 203 mil sacas. Perante o cenário nacional, participação da unidade federada chega a menos de 1% (0,5%) de todo café cultivado no Brasil. O principal produtor nacional é Minas Gerais, que concentra 50,7% de todo produto do país. Em segundo lugar aparece o Espírito Santo, com participação de 24,3%.
Se os números da CONAB se confirmarem nessa safra a produtividade esperada em Mato Grosso é de 13,37 sacas por hectare. Dos 203,1 mil sacas processadas esperadas para o ciclo, 186,8 mil são da variedade robusta, enquanto 16,3 mil de arábica. A área destinada à cultura nesse ano deve ser igual a 15,186 mil hectares, devendo serem abertas 33.865 mil covas. No Brasil, a CONAB estimou produção de colheita entre 41,89 milhões e 44,73 milhões de sacas de 60 kg do produto beneficiado. O número representa um recuo entre 12,9% e 7,9% quando comparado com as 48,09 milhões de sacas alcançadas no ano passado. Para a COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO, área total cultivada com café no país, estimada em 2,28 milhões de hectares, é 0,4% ou 8,6 mil hectares inferior à da safra passada, que somou 2,289 milhões de hectares, apontou a companhia.
No levantamento apresentado ontem, a companhia informou que a maior redução se dará na produção de café arábica, com queda entre 15,9% e 9,9% (de 5,87 milhões a 3,65 milhões de sacas). Para a produção do robusta (conilon), a previsão aponta desde recuo de 3% a crescimento de 2,6%, ou seja, poderá haver redução de 340,3 mil ou aumento de 291,5 mil sacas. O arábica representa 74,6% da produção do Brasil (de 30,97 milhões a 33,17 milhões de sacas) e o maior produtor é o estado de Minas Gerais, com 66,6% do total (de 20,98 milhões a 22,45 milhões de sacas). Já o robusta participa com 25,4% (de 10,93 a 11,56 milhões de sacas), com destaque para o Espírito Santo, com 67,8% (7,40 a 7,86 milhões de sacas) da produção.