29/06/2009
Avanço da colheita
Os preços futuros do café fecharam em queda na sexta-feira, nas bolsas internacionais, pressionados pelo avanço da colheita de café no Brasil, o maior produtor e exportador mundial. Na bolsa de Londres, os contratos para setembro fecharam a US$ 1.294 a tonelada, com baixa de US$ 19. Na bolsa de Nova York, os contratos para setembro encerraram a US$ 1,1920 a libra-peso, com baixa de 105 pontos.
Analistas ouvidos pela agência Bloomberg informaram que estão de olho na colheita do país, que está em seu ciclo mais curto nesta safra 2009/10. No mercado paulista, a saca de 60 quilos do café arábica encerrou sexta-feira a R$ 248,11, com ligeiro recuo de 0,02%, segundo o índice Cepea/Esalq. No mês, a desvalorização do grão atinge 6,5%.
Recessão global. Os preços futuros do café fecharam em queda na sexta-feira, nas bolsas internacionais, atingindo o menor patamar dos últimos sete meses, com a preocupação de que a recessão global poderá reduzir a demanda pelas commodities agrícolas.
Na bolsa de Nova York, os contratos maio encerraram a US$ 1,1190 a libra-peso, baixa de 125 pontos. Em Londres, os contratos para maio fecharam a US$ 1.559 a tonelada, recuo de US$ 13. Os fundamentos para o grão são positivos, apesar da queda dos preços.
As previsões para esta safra é de que a demanda vai exceder a oferta mundial pelo terceiro ano consecutivo, mas analistas acreditam que o consumo poderá ser afetado pela crise financeira global. No mercado paulista, a saca de 60 quilos fechou a R$ 265,25, segundo o índice Cepea/Esalq.
Leilão do governo
Os preços futuros do café fecharam em queda na sexta-feira, nas bolsas internacionais, pressionados por vendas de fundos. Em Nova York, os contratos para julho encerraram a US$ 1,3295 a libra-peso, com baixa de 215 pontos. Na bolsa de Londres, os contratos para maio fecharam a US$ 2.298 a tonelada, com recuo de US$ 61. O governo decidiu incluir a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para realizar os leilões de café dos seus estoques. Os grãos estão armazenados nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Espírito Santo. A inclusão de novos agentes operacionais para os leilões é para dar maior fluxo às vendas. No mercado paulista, a saca de 60 quilos fechou a R$ 252,23, recuo de 2,29%, segundo o índice Cepea/Esalq. No mês, a baixa é de 13,47%.