Segundo o presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado (MG), Francisco Sérgio de Assis, o setor necessita de política focada na promoção do consumo
A média de produção de café do Brasil nos cinco anos compreendidos entre 2012 e 2017 foi de 50,8 milhões de sacas de 60 quilos, enquanto que na safra 2018 o país beneficiou 61 milhões de sacas. O consumo per capita anual do país chega a 6,25 quilogramas.
Em comparação, a Colômbia produziu 9,9 milhões de sacas de café em 2012, saltando para 14 milhões de sacas em 2018, e tem um consumo per capita de 2,14 quilos. Já Honduras saiu de uma produção de
O Brasil é o verdadeiro “maestro” da produção mundial de café, liderando o ranking de produtores, ao mesmo tempo que se destaca como grande consumidor, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
Segundo o presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado (MG), Francisco Sérgio de Assis, o setor passa por uma crise, com preços baixos, e necessita apostar em uma política que esteja focada exatamente na promoção do consumo, em parceria com outros países produtores.
“Esta é a linguagem que temos que utilizar. Soluções mirabolantes não adiantam… Plantou, produziu, excesso de oferta… Isto é cíclico, ou seja, isso vai voltar. E nós, com o planejamento correto, vamos superar a crise”, salientou Assis, em manifestação na Fenicafé – Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura, em Araguari, no Cerrado de Minas Gerais.
FENICAFÉ – A feira é voltada para a cafeicultura irrigada incluindo o processo de cultivo, plantio, manejo e colheita. É também um local para a divulgação de pesquisas e uma vitrine para as empresas expositoras que produzem produtos voltados para a cafeicultura.
O evento atrai todos os anos um público bem específico – produtores, pesquisadores, engenheiros, técnicos e estudantes que buscam conhecimentos na área de irrigação e cultivo de café. Todos os anos, passam pela Fenicafé um público médio de 20 mil pessoas, durante os três dias de evento. (Com Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS)