Café – embora os cafeicultores só fiquem com 8% a 20% do preço final, em US$, do torrado e moído, especial ou tradicional, na cafeteria “chic” e no supermercado, respectivamente, na U.E., por exemplo.
Na U.E e no Japão, o torrado e moído tradicional tem preço atual na faixa de US$ 15,00/kg e nas cafeterias finas, como Starbucks, o café especial vale de US$ 30,00/k a US$ 70,00/kg, segundo a qualidade, local do serviço e País (lembrando que 01 sc de café verde produz 48 kg de torrado e moído, mas que este mesmo café torrado e moído – matéria-prima – só representa 45% do custo final no varejo, ficando, incrivelmente, 25% com embalagens e mais 15% com impostos + 15% de custos e margens da agroindústria e da distribuição).
Assim, faltam ações efetivas e condições de qualidade, união e agressividade comercial brasileira para vendas diretas naqueles países e de forma reduzirem-se as re-exportações em que alguns países ganham muito dinheiro à custa da nossa cafeicultura.
A Alemanha sustenta todo o seu consumo interno, comprando nosso café verde, torrando e re-exportando. A Suíça comprava nosso café verde em 2004 ao preço médio de apenas US$ 2,11/kg e re-exportava o torrado e moído em média por US$ 11,28/kg. Já a Itália comprava por US$ 1,24/kg e re-exportava torrado e moído por US$ 6,40/kg.
É bom lembrar que os supermercados europeus lideram, incrivelmente, o varejo no Brasil (Carrefour e Casino/Extra-Pão de Açúcar);
Prof. Clímaco Cezar de Souza
AGROVISION – Brasília (DF) – www.agrovisions.com.br
Com a colaboração e críticas de Telmo Heinen da ABRASGRÃOS.