Kwanza-Norte prevê recolher 120 mil quilogramas de café

Marcelo Manuel | Ndalatando

O departamento provincial do Café no Kwanza-Norte prevê, para o corrente ano, uma produção estimada em 120 mil quilos de café, mais 66 mil em relação a 2007, segundo Jeremias Tavares, durante o acto que consagrou a abertura da colheita do bago vermelho, no município do Quiculungo..

Jeremias Tavares disse que o governo da província do Kwan-za-Norte, em colaboração com o Instituto Nacional do Café, disponibilizou mais de sete milhões de Kwanzas, bem como adquiriu meios de transporte e uma máquina para o descasque do café no município de Cazengo.
A medida possibilitou a comercialização de 52 mil 481 quilos de café “mabuba” (descascado) que se encontravam na posse dos camponeses por falta de meios de escoamentos e de comercialização, referiu.

O chefe de departamento provincial do Instituto Nacional do Café no Kwanza-Norte, Jeremias Tavares, afirmou que o “Fundo Nacional de Desenvolvimento” beneficiou quatro produtores das municipalidades do Golungo-Alto, Quiculungo, Bolongongo e Ambaca, com créditos bancários que permitiram a compra de quatro viaturas de marca “Nissan”, com capacidades de duas toneladas cada uma.

O fundo em referência disponibilizou cerca de cinco mil dólares americanos para o apoio à colheita do café no presente ano que foram já distribuídos a 10 cafeicultores, com valores que variam entre 100 e 500 dólares.

Com tais incentivos, aquele responsável acredita que os cafeicultores locais sentir-se-ão motivados a produzirem mais, de forma que a província volte a ser o gigante que era antes em termos de produção deste produto.

Sublinhou que a Procafé, organização encarregue da comercialização do café, prevê comercializar no presente ano, no Kwanza-Norte, 91 mil quilos, mais 17 mil e 686 do que o ano passado, segundo o seu responsável, Pedro Fernandes.

A entidade revelou que, da cifra em causa, cerca de cinco mil e 902 quilos de café foram já adquiridos aos produtores, durante o primeiro trimestre no município de Cazengo que, a par de Ambaca, Banga e Golungo-Alto, constituem as suas principais áreas de actuação.