Funcafé investe mais de R$ 2 bilhões nesta safra

Os recursos fomentam setores público e privado para desenvolvimento da cadeia agroindustrial do café

23 de dezembro de 2010 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado

O Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), investiu R$ 2,08 bilhões para apoiar a safra 2010/2011 do grão. As liberações do fundo são feitas de acordo com a demanda efetiva de cada linha de crédito apresentada pelos agentes financeiros contratados. O valor é repassado à medida que os bancos fecham os contratos com o ministério.


Os recursos do Funcafé são aplicados na contratação de crédito para fomentar colheita, estocagem, custeio e o Financiamento para Aquisição de Café (FAC). Para a colheita, foram programados R$ 522 milhões. Os beneficiários são cafeicultores com contratos diretos ou mediante repasse pelas cooperativas.


Para as aplicações em custeio foram liberados R$ 313 milhões, beneficiando cafeicultores com contratos diretos ou repassados pelas cooperativas. Podem ser financiadas as despesas vinculadas à colheita e aos custos com tratos das lavouras, como insumos (fertilizantes, corretivos e defensivos), mão de obra e operações com máquinas.


A linha de crédito para estocagem teve apoio de R$ 940 milhões. Já a linha de Financiamento para Aquisição de Café (FAC) liberou R$ 313 milhões. Os favorecidos são as indústrias torrefadoras de café, beneficiadores e exportadores. O item financiável é o café verde adquirido diretamente de produtores rurais ou de cooperativas, desde que o preço pago seja superior ao mínimo estabelecido pelo governo.


O Funcafé, criado em 1986, é gerenciado pelo Departamento de Café do Ministério da Agricultura. Os recursos do fundo fomentam os setores público e privado, para o desenvolvimento dos segmentos da cadeia agroindustrial do café, geração de renda e de emprego e a inserção social de forma sustentável de todos os envolvidos no processo. São aplicados também à pesquisa, ao incentivo à produtividade e à competitividade dos setores produtivos, à qualificação da mão de obra e à publicidade e promoção dos Cafés do Brasil nos mercados interno e externo.

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