Francisco Antonio Conte, franqueador do Fran s Café, está abrindo unidades dentro de lojas e condomínios de empresas Na cidade de São Paulo, o Frans Café conseguiu virar sinônimo de cafeterias nos anos 90. A entrada da Starbucks, porém, pode ameaçar essa posição e obrigar a rede paulista, que nasceu em Bauru, no interior de São Paulo, a se revitalizar para não correr o risco de ficar ‘démodé’. O mesmo vale para outras cafeterias, como o Café do Ponto e a Casa do Pão de Queijo, que também devem se mexer, avaliam especialistas em varejo.
E não é só a Starbucks que está chegando ao mercado brasileiro. Redes locais já começam a aparecer para explorar esse terreno, como a Cafeera e o Suplicy, em São Paulo. Novos cafés também estão surgindo em todos os lugares, desde supermercados e livrarias às lojas de grifes, que descobriram que esse é um serviço que faz bem à imagem.
Os sócios do Frans acreditam que, em vez de concorrer, a proliferação de cafés abre, ao contrário, um campo fértil para abertura de franquias. Francisco Antônio Conte, o Fran, e José Henrique Ribeiro apostam no mercado corporativo, a exemplo do que eles já fazem com a rede de livrarias Fnac, e nos condomínios empresariais, que hoje começam a profissionalizar os serviços de café. Hoje com 92 unidades, o Frans espera chegar a 100 lojas em março de 2005.
‘Uma das empresas com quem estamos em negociações é a TNG, que também estuda montar cafés dentro de suas lojas’, afirma Ribeiro. Segundo ele, o Frans está com a Fnac desde que a rede francesa comprou a livraria da Ática, em Pinheiros, e possui um acordo para operar os cafés nas demais lojas da marca no Brasil., inclusive as que serão inauguradas. A rede acaba de assinar a instalação de franquias em uma academia de ginástica, a ProHit, e a videolocadora 100% Vídeo.