Puxadas por um comércio mais fraco de açúcar, café e carnes, as exportações do agronegócio recuaram dois dígitos no mês de janeiro frente a igual mês de 2015.
05/02/2016 – SÃO PAULO – Puxadas por um comércio mais fraco de açúcar, café e carnes, as exportações do agronegócio recuaram dois dígitos no mês de janeiro frente a igual mês de 2015. Conforme dados divulgados há pouco pelo Ministério da Agricultura (Mapa), as exportações do setor foram em janeiro de US$ 4,98 bilhões, uma retração de 11,7%.
As importações do agronegócio também recuaram e bateram o menor nível desde 2010. Foram US$ 913,09 milhões em janeiro deste ano, uma queda de 26,5% frente aos US$ 1,241 bilhão importados pelo setor em janeiro de 2015. No fim das contas, o saldo da balança comercial do agronegócio em janeiro foi de US$ 4,07 bilhões, uma queda de 7,5% na comparação anual.
Carro-chefe do agronegócio, o complexo soja foi um dos poucos entre os principais produtos do agronegócio a registrar crescimento de exportações em janeiro, ampliando em 19% sua receita, para US$ 621 milhões. O diferencial veio do farelo de soja, cujo volume embarcado alcançou 1,18 milhão de toneladas, um recorde para um mês de janeiro, conforme o Ministério. As exportações da soja em grão foram de US$ 147,2 milhões e as de óleo de soja, de US$ 52,67 milhões.
Já as carnes retraíram-se 10,2% no mês passado, frente a janeiro de 2015, para US$$ 926,7 milhões, puxadas pelas quedas nas carnes de frango e bovina. As exportações de carne de frango recuaram 8,6% em igual comparação, para US$ 443,70 milhões. A bovina, caiu 13,6%, para US$ 367,28 milhões. Já as exportações de carne suína foram a exceção do trio, ao subirem 9,3% em janeiro, para US$ 78,86 milhões.
Já em volume, os três tipos de carnes cresceram: a de frango subiu 14,8%, a bovina, 1% e a suína 65,3%. Conforme o Ministério, a queda do preço médio de exportação das carnes impediu uma expansão do valor de vendas do setor.
Na lista dos produtos que apresentaram decréscimo em janeiro também destaca-se o café. As exportações brasileiras do grão recuaram em janeiro 31,5%, para US$$ 403,5 milhões.
Em termos percentuais, a maior retração foi observada no complexo sucroalcooleiro, formado por açúcar bruto, refinado e etanol. As exportações desse grupo caíram 47,1% em janeiro, para US$ 489 milhões. Conforme o Ministério, houve queda tanto da quantidade exportada do complexo (35,9%) como do preço médio (17,5%).
Entre os principais produtos importados pelo agronegócio em janeiro, o destaque veio dos pescados (queda de 24,1%, para US$ 107,83 milhões) e do trigo (retração de 15%, para US$ 76,05 milhões).
Quanto aos mercados dos produtos do agronegócio brasileiro, o Ministério da Agricultura observou em sua análise que houve queda de vendas a quase todas as regiões ou blocos econômicos.
A queda de 2,1% das exportações para a Ásia, comparada a queda geral de 11,7% nas exportações, possibilitou à região o incremento da sua participação de 34,9% em janeiro de 2015 para 38,7% em janeiro de 2016.
No caso da União Europeia, segunda principal parceira, as exportações caíram 16,6%, reduzindo a participação do bloco de 23,9% para 22,6% no período. A participação conjunta da Ásia e da União Europeia foi de 61,3% do total das exportações.
Puxadas por um comércio mais fraco de açúcar, café e carnes, as exportações do agronegócio recuaram dois dígitos no mês de janeiro frente a igual mês de 2015.
Conforme dados divulgados pelo Ministério da Agricultura (Mapa), as exportações do setor foram em janeiro de US$ 4,98 bilhões, uma retração de 11,7%. As importações do agronegócio também recuaram e bateram o menor nível desde 2010. Foram US$ 913,09 milhões em janeiro deste ano, uma queda de 26,5% frente aos US$ 1,241 bilhão importados pelo setor em janeiro de 2015. No fim das contas, o saldo da balança comercial do agronegócio em janeiro foi de US$ 4,07 bilhões, uma queda de 7,5% na comparação anual.
Carro-chefe do agronegócio, o complexo soja foi um dos poucos entre os principais produtos do agronegócio a registrar crescimento de exportações em janeiro, ampliando em 19% sua receita, para US$ 621 milhões.
O diferencial veio do farelo de soja, cujo volume embarcado alcançou 1,18 milhão de toneladas, um recorde para um mês de janeiro, conforme o Ministério. As exportações da soja em grão foram de US$ 147,2 milhões e as de óleo de soja, de US$ 52,67 milhões.
Já as carnes retraíram-se 10,2% no mês passado, frente a janeiro de 2015, para US$$ 926,7 milhões, puxadas pelas quedas nas carnes de frango e bovina. As exportações de carne de frango recuaram 8,6% em igual comparação, para US$ 443,70 milhões. A bovina, caiu 13,6%, para US$ 367,28 milhões. Já as exportações de carne suína foram a exceção do trio, ao subirem 9,3% em janeiro, para US$ 78,86 milhões.
Já em volume, os três tipos de carnes cresceram: a de frango subiu 14,8%, a bovina, 1% e a suína 65,3%. Conforme o Ministério, a queda do preço médio de exportação das carnes impediu uma expansão do valor de vendas do setor.
Na lista dos produtos que apresentaram decréscimo em janeiro também destaca-se o café. As exportações brasileiras do grão recuaram em janeiro 31,5%, para US$$ 403,5 milhões.
Em termos percentuais, a maior retração foi observada no complexo sucroalcooleiro, formado por açúcar bruto, refinado e etanol. As exportações desse grupo caíram 47,1% em janeiro, para US$ 489 milhões. Conforme o Ministério, houve queda tanto da quantidade exportada do complexo (35,9%) como do preço médio (17,5%).
Entre os principais produtos importados pelo agronegócio em janeiro, o destaque veio dos pescados (queda de 24,1%, para US$ 107,83 milhões) e do trigo (retração de 15%, para US$ 76,05 milhões).
Quanto aos mercados dos produtos do agronegócio brasileiro, o Ministério da Agricultura observou em sua análise que houve queda de vendas a quase todas as regiões ou blocos econômicos.
A queda de 2,1% das exportações para a Ásia, comparada a queda geral de 11,7% nas exportações, possibilitou à região o incremento da sua participação de 34,9% em janeiro de 2015 para 38,7% em janeiro de 2016.
No caso da União Europeia, segunda principal parceira, as exportações caíram 16,6%, reduzindo a participação do bloco de 23,9% para 22,6% no período. A participação conjunta da Ásia e da União Europeia foi de 61,3% do total das exportações.
Fonte: Valor Econômico