Diferentemente do previsto, clima contribuiu para que a produção de 2011 seja a maior
O primeiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra de café indica que em 2011 serão colhidas entre 41,89 milhões e 44,73 milhões de sacas. A estimativa indica uma queda entre 12,9% e 7% quando comparada com a produção da temporada anterior, de 48,09 milhões de sacas. A safra deste ano reflete o ciclo de baixa na bienalidade do café.
Diferentemente do que foi previsto no início da florada, em outubro do ano passado, o clima contribuiu para que a produção de 2011 seja a maior da série da Conab que considera apenas os ciclos de baixa da cultura.
Em Minas Gerais, que representa 50% da oferta nacional, as chuvas a partir de outubro – depois de um longo período de estiagem no ano passado – reduziram o déficit hídrico e propiciaram a abertura de duas boas floradas, bem definidas e uniformes, segundo a Conab.
\”Em determinadas regiões de Minas Gerais a adoção de medidas técnicas tem influenciado a inversão da bienalidade, ou seja, a redução da oscilação da produção de uma safra para outra\”, diz a Conab. Entre essas medidas o governo destaca a adoção de podas constantes, novos tipos de manejo e renovação gradual das lavouras.
Um dos destaques da estimativa para 2011 é o aumento do percentual de cafezais em formação. Segundo a Conab, neste ano, 15% da área ocupada no país está em formação, a maior dos últimos seis anos. A expectativa, inclusive, é que esse percentual chegue em breve a 20%, como estratégia para renovar o potencial de produção.
AGRONEGÓCIOS
07/01/2011
Alexandre Inacio | De São Paulo
O primeiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra de café indica que em 2011 serão colhidas entre 41,89 milhões e 44,73 milhões de sacas. A estimativa indica uma queda entre 12,9% e 7% quando comparada com a produção da temporada anterior, de 48,09 milhões de sacas. A safra deste ano reflete o ciclo de baixa na bienalidade do café.
Diferentemente do que foi previsto no início da florada, em outubro do ano passado, o clima contribuiu para que a produção de 2011 seja a maior da série da Conab que considera apenas os ciclos de baixa da cultura.
Em Minas Gerais, que representa 50% da oferta nacional, as chuvas a partir de outubro – depois de um longo período de estiagem no ano passado – reduziram o déficit hídrico e propiciaram a abertura de duas boas floradas, bem definidas e uniformes, segundo a Conab.
\”Em determinadas regiões de Minas Gerais a adoção de medidas técnicas tem influenciado a inversão da bienalidade, ou seja, a redução da oscilação da produção de uma safra para outra\”, diz a Conab. Entre essas medidas o governo destaca a adoção de podas constantes, novos tipos de manejo e renovação gradual das lavouras.
Um dos destaques da estimativa para 2011 é o aumento do percentual de cafezais em formação. Segundo a Conab, neste ano, 15% da área ocupada no país está em formação, a maior dos últimos seis anos. A expectativa, inclusive, é que esse percentual chegue em breve a 20%, como estratégia para renovar o potencial de produção.