COTAÇÃO DO CAFÉ – Sem o referencial de N.Y. devido ao feriado nos Estados Unidos em comemoração ao Memorial Day, as operações seguiram lentas

Sem o referencial de N.Y. devido ao feriado nos Estados Unidos em comemoração ao Memorial Day, as operações seguiram lentas neste início de semana. Na BM&F a posição julho finalizou o dia cotado US$ 343,35 baixa de -0,90 pontos.

O dólar iniciou os trabalhos desta semana em queda e fechou cotado a R$1,5870 baixa de 0,75%. Com os feriados nos EUA e Reino Unido hoje, o mercado doméstico de câmbio diminuiu o ritmo de negócios. Como amanhã será formada a taxa Ptax e os investidores estrangeiros detêm neste vencimento posição líquida vendida em dólar futuro, o que sugere pressão de baixa sobre as cotações nesta terça-feira. O Banco Central fez dois leilões de compra de moeda à vista hoje, as taxas de cortes ficaram em R$ 1,596 e R$ 1,594. A autoridade monetária decide hoje no final da tarde se fará ou não amanhã um leilão para rolar o vencimento de swap cambial reverso de 1º de junho. Neste dia, vencem 33.100 contratos de swap reverso, equivalentes a cerca de US$ 1,6 bilhã o, além dos contratos futuros de dólar junho. Esses dois vencimentos serão liquidados pela taxa Ptax de 31 de maio. No exterior, o dólar exibiu leves altas em relação ao euro, iene e franco suíço durante à tarde, embora persistam as preocupações sobre uma desaceleração do crescimento norte-americano e o compromisso do Federal Reserve (Fed, banco central americano) em afrouxar a política monetária. A situação da dívida da Grécia também ainda deixa os investidores na expectativa.

Amanhã será realizado o 4º Fórum Coffee & Dinner em São Paulo, o qual terá como tema central os “Desafios para a Nova Década” relacionados ao mercado cafeeiro. A cada dois anos o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) organiza o evento, que reúne agentes do setor cafeeiro para debater assuntos importantes ligados às tendências e desafios da cafeicultura brasileira e mundial. Como 2011 é o ano da Itália no Brasil, nesta edição o destaque será a indústria italiana de café. A idéia é mostrar sua importante contribuição em termos de desenvolvimento de novas formas de consumo, melhoria na qualidade do produto, inovação de equipamentos, envolvimento responsável nas questões de sustentabilidade e a p osição de liderança do Brasil como exportador de café para este importante mercado. O evento, dividido em duas etapas, contará com fórum formado por três painéis: Brasil, Produção e Mercado e Consumo. Neles, serão abordados conteúdos relacionados à produção, clima, economia nacional e internacional, mercados, preços, consumo, sustentabilidade e responsabilidade social. À noite, o encerramento ficará por conta de um jantar oferecido na Sala São Paulo, com a solenidade de premiação “Empreendedores do Café” e uma apresentação artística da Orquestra e Coro do Projeto Guri.

Entre os dias 23 e 26 de junho, durante o final de semana prolongado pelo feriado de Corpus Christi o Centro de Convenções de Serra Negra será sede da 1ª feira dirigida à cafeicultura da região. Denominada Serra Café 2011 terá como proposta destacar as diversas regiões cafeeiras, ampliando os contatos e o intercâmbio entre os expositores, além de proporcionar ótimas experiências sensoriais no público visitante em relação ao café de qualidade. O evento é uma realização do Sindicato Rural de Serra Negra. A Prefeitura Municipal, o Circuito das Águas Paulista, o Ministério da Agricultura são parceiras, além de associações, empresas, bancos, SEBRAE e Instituto Racine. Durante os quatro dias, espera-se a presença de aproximadam ente cinco mil pessoas, entre produtores, empresários, baristas, profissionais ligados ao setor, pessoas que buscam aprimorar seus conhecimentos e turistas que estiverem na região. O Serra Café reunirá representantes de toda a cadeia produtiva, com o objetivo de proporcionar diálogos, visando estimular e capacitar o cafeicultor sobre a importância de uma visão empresarial e global. Além da exposição dos produtores e empresas entidades ligadas ao setor, contará com atividades paralelas como palestras e debates. Isso deverá colaborar para o desenvolvimento de todos os segmentos que atuam nessa cadeia com conhecimento de novas estratégias e ferramentas que fortaleçam a profissionalização e o desenvolvimento da qualidade do café.