N.Y. finalizou as operações nesta quarta-feira em alta, a posição maio atingiu máxima de +5,85 pontos fechando com +3,50 pts.
MERCADO INTERNO | BOLSAS N.Y. E B.M.F. | |||||
Sul de Minas | R$ 510,00 | R$ 470,00 | Contrato N.Y. | Fechamento | Variação | |
Mogiano | R$ 510,00 | R$ 470,00 | Maio/2016 | 132,55 | +3,50 | |
Alta Paulista/Paranaense | R$ 500,00 | R$ 460,00 | Julho/2016 | 134,25 | +3,50 | |
Cerrado | R$ 520,00 | R$ 480,00 | Setembro/2016 | 135,65 | +3,40 | |
Bahiano | R$ 500,00 | R$ 460,00 | ||||
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. | Contrato BMF | Fechamento | Variação | |||
Futuro 2016 – 6/7- 15%cat | R$ 510,00 | R$ 500,00 | Março/2016 | 150,05 | +5,55 | |
Futuro 2017 – 6/7- 15%cat | R$ 550,00 | R$ 540,00 | Setembro/2016 | 158,50 | +4,00 | |
Dólar Comercial: | R$ 3,6530 | Dezembro/2016 | 161,00 | +4,00 |
N.Y. finalizou as operações nesta quarta-feira em alta, a posição maio atingiu máxima de +5,85 pontos fechando com +3,50 pts.
O dólar comercial chegou a cair mais de 3% durante o dia, mas reduziu um pouco o ritmo e fechou em baixa de 2,29%, cotado a R$ 3,6530. O dia foi marcado, novamente, pelo noticiário político, com a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil, nomeação suspensa pouco depois por decisão da Justiça do Distrito Federal. O dólar reduziu o ritmo de queda à tarde, após o Banco Central anunciar que vai reduzir a intervenção no mercado de câmbio devido à desvalorização do dólar ao longo do mês de março, de 8,75%.
Os estoques de café do Brasil cairão para níveis extremamente baixos em meados de 2017, assim como em 2016, mesmo após a safra que será colhida em sua maioria no segundo semestre deste ano, afirmou nesta quinta-feira o presidente da maior cooperativa de café do país, a Cooxupé. “Se nós colhermos 50 milhões, 51 milhões ou 52 milhões de sacas nos próximos meses, os estoques para esta época no próximo ano também serão extremamente pequenos porque a demanda supera longe (a colheita)”, disse Carlos Paulino da Costa, durante entrevista coletiva. O consumo interno de café alcançou 21 milhões de sacas em 2015 e exportações de café somaram cerca de 36 milhões de sacas nos últimos 12 meses, disse ele. Fonte: Reuters.
Mesmo com o dólar mais alto frente o real neste início de ano, o faturamento das exportações de café caiu 24,6% no acumulado do primeiro bimestre na comparação com igual período de 2015. Em volume, no entanto, houve um ligeiro aumento, de 0,12%. Os dados são do Informe Estatístico do Café, publicado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura. De acordo com esse estudo, enquanto no ano passado as vendas do produto somaram US$ 1,12 bilhão, em 2016 elas ficaram em US$ 851,1 milhões. O resultado, no período, se deu principalmente pelo desempenho do café verde, cujas vendas caíram de US$ 1 bilhão para US$ 760,3 milhões. Em volume, o recuo foi de 1,61%, passando de 5,24 milhões de sacas de 60 quilos para 5,15 milhões de sacas. O seguimento classificado como outros extratos também apresentou variações negativas, queda de 33,3% em valor e de 26,07% em volume. O café solúvel, em contraponto, apresentou bom desempenho no período, registrando crescimento de 3,7% na receita e alta de 22,26% em volume embarcado. O produto torrado e moído também avançou positivamente, com crescimento de 41,1% no faturamento e 21,75% no volume. A pasta não fez avaliações sobre a queda das exportações gerais do café. Apenas na comparação entre fevereiro e igual mês do ano passado, as receitas das vendas externas do café verde recuaram 19,56%, caindo de US$ 493,48 milhões para US$ 396,956 milhões. Em janeiro a queda havia sido ainda mais expressiva, de 33,48%. Somando todas as modalidades do produto, em fevereiro houve queda de 17,12% em receita e aumento de 8,36% no volume embarcado. A lista dos maiores compradores de café do Brasil é liderada por EUA (1,1 milhão de sacas), Alemanha (994 mil sacas), Itália (590 mil sacas), Japão (458 mil sacas) e Bélgica (353 mil sacas). Os cinco países foram responsáveis por 60,76% das vendas de café brasileiro no ano até fevereiro. Segundo as informações do ministério, com base nos números de fevereiro, o café do Brasil representou 35,2% da produção mundial e 8,1% do agronegócio nacional. Fonte: Q10/Estadão Conteúdo.
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