COTAÇÃO DO CAFÉ – Operações em N.Y. finalizaram o dia com forte alta









Infocafé de 06/01/09    










 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 258,00 R$ 248,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 258,00 R$ 248,00 Março/2009 116,10 +8,40
Alta Paulista/Paranaense R$ 253,00 R$ 243,00 Maio/2009 118,40 +8,45
Cerrado R$ 260,00 R$ 250,00 Setembro/2009 122,75 +8,40
Bahiano R$ 253,00 R$ 243,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 230,00 R$ 225,00 Março/2009 128,80 +9,05
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 232,00 R$ 228,00 Maio/2009 132,95 +9,35
Dólar Comercial: R$ 2,1800 Setembro/2009 138,80 +9,60


  As operações na bolsa de mercadorias de N.Y. finalizaram o dia com forte alta, registrando ganhos de 8,40 pontos na posição março. Compras de fundos acompanhando a valorização nos mercados de commodities, juntamente com coberturas de posições vendidas impulsionaram as cotações. No interno alguns negócios foram realizados.

  O dólar comercial operou em terreno negativo hoje, pela terceira sessão consecutiva, com a melhora do humor nos mercados globais e uma redução das pressões do mercado futuro. No fechamento a moeda ficou cotada à R$ 2,1800, em queda de 3,33%.  Nas três sessões deste mês de janeiro, o dólar comercial apura perda de 6,64%. O giro financeiro total aumentou 221% em relação ao anterior, para cerca de US$ 4,509 bilhões. 

Analistas apontaram a redução das posições compradas no mercado futuro de dólar como o principal fator que contribuiu para o movimento do câmbio nesta sessão. Segundo os dados mais recentes atualizados pela BM&F, as instituições nacionais inverteram, na virada do ano, sua posição de comprada para vendida. Os investidores estrangeiros também reduziram a posição comprada em mais de 1 bilhão de dólares entre sexta e segunda-feira. Essa exposição, que tem exercido forte pressão no mercado de câmbio especialmente nos últimos dois meses, ainda se mantém, entretanto, próxima de 12 bilhões de dólares.

  Em reunião realizada ontem (05/01/09) entre os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Reinhold Stephanes (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), com a presença de auxiliares diretos, foi discutida a grave situação do setor cafeeiro, que enfrenta uma dívida acumulada de cerca de R$ 2,6 bilhões. “O governo entende que é melhor encontrar agora uma solução definitiva para a questão do endividamento do que conceder uma prorrogação de 90 dias”, informou o presidente da Frente Parlamentar do Café, deputado Carlos Melles, que passou o dia em Brasília em vigília ao lado de lideranças da cafeicultura nacional.

Segundo Melles, a solução definitiva que o governo estuda é aquela proposta que saiu da audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, onde o setor propôs a conversão de 100% da dívida do set or em sacas de café, a serem pagas nos próximos 20 anos, com 5% ao ano. “Sinto um interesse vivo do governo em apresentar uma solução”, disse Melles, narrando o empenho de Gilberto de Carvalho, chefe de gabinete do Presidente Luis Inácio Lula da Silva.

Ainda segundo Carlos Melles, uma nova reunião acontece na próxima quarta-feira (07/01), desta vez com a presença do secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Dom Dimas Lara Barbosa, que em função da importância social da cafeicultura tem apoiado o setor com importantes interferências junto ao governo. A sinalização do governo aos produtores é de que todas as dívidas do café, junto ao agentes financeiros como Banco do Brasil e Bancoob, estão em normalidade enquanto se discute no próprio governo uma solução para a grave situação dos cafeic ultores.













 




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