MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 520,00 |
R$ 480,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 520,00 |
R$ 480,00 |
Março/2016 |
119,00 |
+0,55 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 510,00 |
R$ 470,00 |
Maio/2016 |
121,20 |
+0,60 |
Cerrado |
R$ 530,00 |
R$ 490,00 |
Setembro/2016 |
124,90 |
+0,55 |
Bahiano |
R$ 510,00 |
R$ 470,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Futuro 2016 – 6/7- 15%cat |
R$ 540,00 |
R$ 520,00 |
Março/2016 |
145,20 |
+0,60 |
Futuro 2017 – 6/7- 15%cat |
R$ 580,00 |
R$ 560,00 |
Setembro/2016 |
146,20 |
+0,60 |
Dólar Comercial: |
R$ 4,040 |
Dezembro/2016 |
144,55 |
+0,70 |
As operações em N.Y. finalizaram a sexta-feira com leve alta, a posição março oscilou entre a mínima de -0,25 pontos e máxima de +1,45 fechando com +0,55 acumulando na semana -7,70 pts.
O dólar comercial fechou com queda de 0,30%, cotado a R$ 4,040. Mesmo com o recuo do dia, continuou acima de R$ 4 e acumulou uma alta de 2,34% na semana. Os investidores continuavam preocupados com a economia da China, apesar de a Bolsa do país ter fechado em alta na sessão desta sexta. Nesta tarde, o governo dos Estados Unidos divulgou que a criação de vagas fora do setor agrícola no país somou 292 mil empregos em dezembro. Com isso, a taxa de desemprego permaneceu em 5%, menor nível em sete anos e meio. Os relatórios de outubro e novembro foram revisados para cima para mostrar a criação de 50 mil vagas a mais do que anteriormente divulgado. Os preços do petróleo, que haviam atingido o menor valor em 11 anos e meio na véspera, chegaram a subir nesta sessão. O dia porém foi de variação entre positivo e negativo, o que deixou investidores cautelosos. Pela manhã, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) divulgou a inflação oficial de 2015. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) encerrou o ano em 10,67%, muito acima do limite máximo da meta do governo. O objetivo era manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, mas com tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos, ou seja, podendo oscilar de 2,5% a 6,5%.
Segundo a mais recente edição do Informe Estatístico do Café, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, a produção de café em 2015 foi de 43,2 milhões de sacas de 60 kg, com produtividade de 22,5 sacas por hectare, em uma área de produção de 1,9 milhão de hectares. Esses dados têm como base o quarto levantamento de safra da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab (Dez/15). O documento é uma publicação mensal do Departamento de Crédito, Recursos e Riscos – DCRR, da Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Mapa. No que diz respeito ao consumo interno, o Informe aponta que, em 2015, o Brasil consumiu 21 milhões de sacas, aproximando cada vez mais da liderança do consumo mundial, hoje ocupada pelos EUA, cujo consumo está entre 23 e 24 milhões de sacas por ano. O consumo brasileiro representa consumo médio per capita de 6,2 kg por habitante/ano. Referente às exportações brasileiras de cafés (verde, solúvel, torrado e moído e extratos), de janeiro a novembro de 2015 – cujos dados oficiais de dezembro ainda não estão disponíveis -, o Informe Estatístico aponta que foram exportados 33,8 milhões de sacas. Desse total, a quantidade de café verde foi de 30,44 milhões de sacas de 60 kg; de café solúvel, 3,08 milhões de sacas; de torrado e moído, 30,68 mil sacas e, outros, 262,4 mil sacas. Em relação ao ranking das exportações do agronegócio brasileiro, em termos de geração de divisas na balança comercial, o Informe Estatístico demonstra que os principais produtos exportados de janeiro a novembro de 2015 foram: complexo soja (US$ 27,17 bi), carnes (US$ 13,48 bi), produtos florestais (US$ 9,40 bi), complexo sucroalcooleiro (US$ 7,57 bi), entre outros, que geraram US$ 81,36 bilhões. Nesse ranking, o café ficou em quinto lugar com US$ 5,66 bi. Os principais países importadores do café brasileiro nesse mesmo período foram União Europeia, EUA, Japão, Canadá, Turquia e México, além de outros. Para matéria completa acessem https://goo.gl/kpuJbc.
Encontrar formas para que os atributos sensoriais e de composição física e química dos cafés especiais sejam preservados por longo período é um desafio para instituições, pesquisadores e produtores do ramo. As embalagens em que os grãos são armazenados interferem no alcance desse objetivo. Uma pesquisa em desenvolvimento na Universidade Federal de Lavras (UFLA) promete trazer resultados revolucionários para o mercado, ao analisar as características de cafés especiais após um período de estocagem em embalagens específicas, produzidas em papel e plástico. O projeto foi formalizado nesta quarta-feira (6/1) e tem a participação da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e das empresas Klabin S.A. e Videplast Indústria de Embalagens LTDA, além da colaboração da Bourbon Specialty Coffees e da Carmocoffees. Representantes de três dessas empresas e instituições estiveram na Universidade para assinar o convênio. Para matéria completa acessem http://goo.gl/o2xRrX .
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