Mercado interno mostrou-se mais animado, bolsa de N.Y. fechou a quarta-feira em alta, a posição março oscilou entre a mínima de -0,65 pontos e máxima de +2,95 fechando com +2,35 pts.
MERCADO INTERNO | BOLSAS N.Y. E B.M.F. | |||||
Sul de Minas | R$ 470,00 | R$ 450,00 | Contrato N.Y. | Fechamento | Variação | |
Mogiano | R$ 470,00 | R$ 450,00 | Dezembro/2017 | 129,60 | +2,15 | |
Alta Paulista/Paranaense | R$ 460,00 | R$ 440,00 | Março/2018 | 132,20 | +2,35 | |
Cerrado | R$ 475,00 | R$ 455,00 | Maio/2018 | 134,40 | +2,35 | |
Bahiano | R$ 460,00 | R$ 440,00 | ||||
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. | Contrato BMF | Fechamento | Variação | |||
Futuro 2018 – 6/7 15%cat | R$ 480,00 | R$ 470,00 | Dezembro/2017 | 162,30 | +3,80 | |
Futuro 2019 – 6/7 15%cat | R$ 540,00 | R$ 530,00 | Março/2018 | 166,00 | +2,50 | |
Dólar Comercial: | R$ 3,2400 |
O dólar comercial fechou em alta de 0,98%, cotado a R$ 3,2400. Investidores estavam preocupados com a possibilidade de o governo não conseguir aprovar a reforma da Previdência.
O Brasil tem chances de colher uma grande safra de café em 2018, mas a exportação da commodity não deve se recuperar do mesmo modo, uma vez que os estoques locais seguem enxutos e a competição no mercado internacional está cada vez mais acirrada para os brasileiros, que também lidam com custos crescentes que reduzem sua competitividade. Maior exportador global de café, o Brasil vem perdendo seu peso no comércio da commodity desde 2015, quando embarcou um recorde de 37 milhões de sacas –o país deve exportar em 2017 menos café ante a temporada anterior pelo segundo ano seguido. Pelos dados mais recentes da Organização Internacional do Café (OIC), o país respondeu por 25,8 por cento das exportações mundiais do produto na safra 2016/17 (outubro/setembro), ante 29,6 por cento em 2015/16. O motivo por trás disso foi principalmente a quebra de produção de robusta no Espírito Santo em 2015 e 2016 por causa da seca, que apertou as reservas da variedade e fez o país perder clientes no exterior. Os importadores ainda têm enfrentado concorrência do próprio mercado do Brasil, depois dos Estados Unidos o segundo consumidor global de café, que deve crescer a uma taxa de 3,5 por cento ao ano até 2021, segundo Euromonitor International. Nesse contexto, preços considerados pouco atrativos pelos cafeicultores acabaram por desestimular ainda mais as exportações. Os embarques totais do país (café verde, torrado & moído e solúvel) caíram 10,7 por cento até outubro e devem fechar o ano 5 por cento abaixo do previsto, segundo o conselho de exportadores (Cecafé). Dessa forma, espera-se apenas um 2018 de recuperação tímida nos embarques. Para matéria completa acessem https://goo.gl/3UWHGt . Fonte: Reuters via DCI.
O café especial produzido pelo produtor Gabriel Alves Nunes, na Fazenda Bom Jardim, em Patrocínio (MG), na Denominação de Origem do Cerrado Mineiro, campeão da categoria “Pulped Naturals” do Cup of Excellence – Brazil 2017 bateu o recorde mundial de maior valor pago por um lote no leilão do concurso. Esse café foi dividido em dois lotes: o primeiro recebeu o lance US$ 130,20 por libra peso das empresas Maruyama Coffee, Sarutahiko Coffee (Japão) e Campos Coffee (Austrália), valor que corresponde a *R$ 55.457,60 (US$ 17.222,86) por saca de 60 kg e é o mais caro pago por um campeão do certame. O segundo lote foi negociado por US$ 120 por libra peso, ou *R$ 51.116,17 (US$ 15.873,60) por saca. Ao final dos negócios, todos os cafés produzidos por via úmida (cerejas descascados e/ou despolpados) ofertados no concurso realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE), foram negociados com ágio em relação ao preço de abertura e registraram a movimentação financeira total de * R$ 1.151.092,11 (US$ 357.459,82). O lance médio também foi recorde no Brasil, a US$ 12,75 por libra peso, o que equivale a *R$ 5.431,09 (US$ 1.686,57) por saca. Confira o resultado no site da ACE: https://goo.gl/vkdaJQ . Para matéria completa acessem https://goo.gl/tDp6ti. Fonte: BSCA.
Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini
A bolsa de N.Y. fechou a quarta-feira em alta, a posição dezembro oscilou entre a mínima de -2,45 pontos e máxima de +2,10 fechando com +1,20 pts.
MERCADO INTERNO | BOLSAS N.Y. E B.M.F. | |||||
Sul de Minas | R$ 485,00 | R$ 465,00 | Contrato N.Y. | Fechamento | Variação | |
Mogiano | R$ 485,00 | R$ 465,00 | Dezembro/2017 | 136,55 | +1,20 | |
Alta Paulista/Paranaense | R$ 475,00 | R$ 455,00 | Março/2018 | 140,10 | +1,20 | |
Cerrado | R$ 490,00 | R$ 470,00 | Maio/2018 | 142,40 | +1,20 | |
Bahiano | R$ 475,00 | R$ 455,00 | ||||
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. | Contrato BMF | Fechamento | Variação | |||
Futuro 2018 – 6/7 15%cat | R$ 515,00 | R$ 505,00 | Dezembro/2017 | 167,00 | +0,90 | |
Futuro 2019 – 6/7 15%cat | R$ 550,00 | R$ 540,00 | ||||
Dólar Comercial: | R$ 3,1290 |
O dólar comercial fechou em queda de 0,21%, cotado a R$ 3,1290. Mais cedo, o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, manteve a taxa de juros entre 1% e 1,25%, mas sinalizou que ainda espera uma nova alta de juros no país neste ano, a terceira, se confirmada. No Brasil, os investidores também acompanhavam o cenário político, com foco na denúncia feita pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer. Além disso, o Banco Central vendeu integralmente a oferta de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) feita em leilão desta quarta-feira.
O cinturão produtivo de café deve receber chuvas apenas no fim da próxima semana, com acumulados que podem chegar aos 80 milímetros no Sul de Minas Gerais, de acordo com mapas climáticos da Climatempo. As lavouras brasileiras que vão produzir na safra 2018/19 estão apresentando intensa desfolha e fatalmente teriam o potencial produtivo comprometido. Além disso, alguns lavouras já registraram floradas. Sem chuvas, não há pegamento. Mapas da Climatempo apontam que entre 28 de setembro e 3 de outubro deve chover até 80 milímetros no Sul de Minas, 60 mm na Mogiana, 55 mm no Triângulo Mineiro e 35 mm no Cerrado. Esses dados renovam as previsões da Somar Meteorologia fornecidas ao Notícias Agrícolas nesta segunda-feira (18). No Sul de Minas, maior região produtora de café do Brasil, as chuvas chegam principalmente a partir do dia 28 de setembro e devem salvar parte da florada e dar suporte até a regularização da safra. É possível, também, que ocorra uma segunda florada, de acordo com Celso Oliveira, meteorologista da Somar Meteorologia. Fonte: Notícias Agrícolas.
O Brasil conheceu na última segunda-feira o seu campeão de torra de café. Trata-se de Robson Rodrigues Ribeiro, da Cooperativa Regional dos Cafeicultores do Vale do Rio Verde (Cocarive), de Carmo de Minas (MG), que venceu o primeiro Campeonato Brasileiro de Torra de Café, uma ação do projeto setorial “Brazil. The Coffee Nation”, que foi realizada pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), de 15 a 18 de setembro, em Curitiba (PR). Com o título, Ribeiro se qualificou como o melhor profissional brasileiro na tarefa de torrar cafés e será o representante do Brasil no World Coffee Roasting Championship (campeonato mundial da categoria), uma das competições promovidas pelo World Coffee Events (WCE), que será realizada entre 12 e 14 de dezembro de 2017, na feira Hotelex, em Guangzhou, na China. O segundo colocado foi Thiago Oliveira, da O`Coffee, de Pedregulho (SP), e o terceiro lugar ficou com Jack Robson Silva, da JustCoffee, de Varginha (MG). Na competição, os 16 participantes traçaram seu plano de torra e descreveram sensorialmente o café que entregariam. Todos utilizaram o mesmo café e foram avaliados sob dois aspectos: quão fiel foram ao seu planejamento e qual foi o resultado sensorial da bebida. A primeira etapa do campeonato foi realizada na indústria de torradores Probat Leogap e a segunda na cafeteria Lucca Cafés Especiais, ambas apoiadoras do evento. Segundo a diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, esse campeonato ganhou força mundialmente nos últimos anos e os profissionais brasileiros de café especial solicitaram à Associação a competição no País. “O ano de 2017 ficará marcado pela inédita disputa de torra no Brasil, processo que é muito importante para a obtenção de um café especial e que tem o objetivo de difundir o produto e, mais especificamente, valorizar o profissional de torra”, comenta . Mais informações para a imprensa – BSCA – Assessoria de Comunicação – Paulo A. C. Kawasaki – (61) 98114-6632 / ascom@bsca.com.br. Fonte: Apex .
Instagram: mellaomartinicafe
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