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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 340,00 |
R$ 320,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 340,00 |
R$ 320,00 |
Março/2013 |
149,40 |
+5,40 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 325,00 |
R$ 315,00 |
Maio/2013 |
152,15 |
+5,15 |
Cerrado |
R$ 345,00 |
R$ 335,00 |
Setembro/2013 |
157,85 |
+5,40 |
Bahiano |
R$ 325,00 |
R$ 315,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 280,00 |
R$ 270,00 |
Março/2013 |
187,10 |
+3,90 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 300,00 |
R$ 290,00 |
Setembro/2013 |
193,70 |
+4,00 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,0450 |
Dezembro/2013 |
196,55 |
+4,15 |
O mercado cafeeiro retornou aos trabalhos nesta quarta-feira registrando valorização. Em N.Y. a posição março fechou na última segunda-feira com -3,05 pontos, recuperando-se hoje. Na máxima do dia foram registrados +6,20 pontos fechando +5,40. O otimismo com a aprovação do acordo fiscal nos Estados Unidos aumentou o apetite dos investidores por commodities em geral.
O dólar abriu o primeiro dia útil de 2013 em declínio, mas o recuo foi perdendo fôlego ao longo da quarta-feira e a moeda fechou estável, cotada a R$ 2,0450, na máxima do dia A permanência da divisa no terreno negativo em grande parte da sessão, teve a influência do acordo para evitar o abismo fiscal alcançado pelo Congresso norte-americano, que estimulou o apetite por ativos de risco. O recuo apresentado pelo dólar ante o real foi mais brando do que o registrado por divisas de elevada correlação com os preços das commodities. O entendimento no mercado é de que a queda da divisa norte-americana em relação à brasileira está sendo limitada pela percepção de que um piso informal da moeda pode estar oscilando em torno de R$ 2,03 ou perto disso, no nível atual de negociação.
Amanhã, o BC atualizará os dados sobre o fluxo cambial, informando os números compreendidos entre os dias 24 e 28 de dezembro. No mês, até o dia 21, as saídas de dólares superaram as entradas em US$ 7,067 bilhões. Mantido esse ritmo, dezembro pode ser o mês com pior saldo desde novembro de 2008 – auge da crise financeira -, quando deixaram o Brasil em termos líquidos US$ 7,159 bilhões. Considerando apenas meses de dezembro, o de 2012 pode ser o de maior saída de recursos desde pelo menos 1982, data a partir da qual o BC disponibiliza os dados mensais sobre o fluxo cambial.
O cafeicultor Henrique Sloper acaba de assumir a presidência da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, na sigla em inglês) para o biênio 2013/14 disposto a imprimir mais dinamismo no setor, cuja produção é destinada quase exclusivamente ao exterior. Ele considera que é momento de “abrir caminho para produtores e exportadores”. “É preciso investir em tecnologia, conhecimento e certificação”, prega. A BSCA vai se apoiar ainda mais na Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex) e no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) “para dar suporte ao cafeicultor e ao exportador”. Segundo Sloper, também há condições para se investir em `branding`, desenvolvendo a marca do Bras il. “Temos regiões com cafés de alta qualidade e sabores diferenciados que nenhum outro país tem”, garante.Sloper avalia que as bases já estão dadas. Em cerca de 20 anos de existência, a BSCA saiu de 14 associados para pouco mais de 100 filiados hoje. “Vendemos para cerca de 30 países e podemos avançar mais, principalmente no mercado asiático”. “Não devemos, porém, abandonar os tradicionais compradores, embora a crise seja real”, comenta. O marketing do café especial brasileiro já está garantido em cerca de 18 eventos internacionais, entre exposições, visitas, campeonatos de baristas e encontros gastronômicos, programados para o próximo biênio. O orçamento para essa finalidade está estimado em cerca de R$ 4 milhões. “Gostaríamos que fosse muito mais (os recursos). Infelizmente o Brasil investe pouco em propaganda e marketing do seu café&! quot;.
A exportação brasileira de café em dezembro (20 dias úteis) alcançou 2,622 milhões de sacas, leve queda de 0,22% ante as2,628 milhões de sacas do mesmo mês de 2011. Em termos de receita cambial houve queda de 27,7% no período, para US$ 538,4 milhões em comparação com US$ 744,7 milhões em dezembro de 2011. Os dados foram divulgados hoje pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Na comparação com novembro de 2012, houve crescimento tanto no volume embarcado quanto em receita. Naquele mês as exportações de café somaram 2,503 milhões de sacas com receita de US$ 528,5 milhões.
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