MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 320,00 |
R$ 312,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 320,00 |
R$ 312,00 |
Setembro/2010 |
176,30 |
+3,25 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 312,00 |
R$ 305,00 |
Dezembro/2010 |
176,80 |
+3,05 |
Cerrado |
R$ 325,00 |
R$ 320,00 |
Março/2011 |
176,40 |
+2,90 |
Bahiano |
R$ 312,00 |
R$ 305,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 245,00 |
R$ 235,00 |
Setembro/2010 |
208,50 |
+3,80 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 265,00 |
R$ 255,00 |
Dezembro/2010 |
203,50 |
+2,30 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,7550 |
Março/2010 |
208,00 |
+3,50 |
As operações no mercado cafeeiro finalizaram a sexta-feira com valorização. A posição setembro em N.Y. variou entre a mínima de – 0,40 pontos e máxima de + 5,70 fechando com + 3,25 pts, no acumulado da semana foram registrados +10,30 pts. Compras de especuladores baseando-se na escassez de mercadorias puxaram as cotações para as máximas em 12 anos. A maioria das commodities foi impulsionada hoje pelo dólar enfraquecido, que sustentou o interesse especulativo.
O mercado interno teve uma semana agitada com um bom volume de negócios realizados e produtores dosando bem suas ofertas.
Dados da CFTC (Commodity Futures Trading Commission) divulgados nesta sexta-feira que os fundos aumentaram suas posições compradas em 1.432 lotes. Segundo os dados apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras, sem as opções, os grandes fundos possuíam 43.143 posições líquidas long (55.044 posições long — compradas — e 11.910 posições short — vendidas) no último dia 27 de julho. No relatório anterior, referente a 20 de julho, eles tinham em mãos 41.711 posições líquidas long (55.722 posições long — compradas — e 14.011 posições short — vendidas). As empresas comerciais registravam, no dia 27, um saldo de 46.099 posições líquidas short (70.936 posições c ompradas e 117.035 vendidas). No relatório anterior, elas sustentavam 44.536 posições líquidas short (73.176 posições compradas e 117.712 vendidas). Os pequenos operadores tinham, na terça-feira passada na ICE Futures US, um total de 2.965 posições líquidas compradas, sendo 10.523 compradas e 7.558 vendidas. No relatório referente a 20, por sua vez, eles apresentavam 2.830 posições líquidas compradas, sendo 10.883 compradas e 8.053 vendidas. As posições em aberto na bolsa norte-americana eram de 166.376 lotes no dia 27 de julho, ao passo que na semana anterior elas somaram 170.879 lotes.
O dólar finalizou o dia com queda de 0,34%. As notícias interna e externa, pouco influenciaram no mercado de hoje, mas vale notar que o dólar teve a maior queda do ano frente ao iene diante de um PIB trimestral americano pior que o esperado e de renovadas preocupações com a recuperação da maior economia do planeta. No decorrer da semana, as atenções estiveram voltadas para a perspectiva de que o Banco Central volte a fazer leilões de swap cambial reverso, após sondagens informais às mesas, ao mesmo tempo em que a retomada com força das captações externas, que estiveram estacionadas em maio e junho, fez com que o fluxo de entrada voltasse. O Banco Central realizou um leilão e taxa de corte foi fixada em R$ 1,7585. No exterior, o principal dado da agenda, o PIB dos Estados Unidos no segundo trimestre, que ficou abaixo das previsões ao marcar alta de 2,4%, em taxa anualizada ajustada sazonalmente.
O boletim da Somar Meteorologia indicou nesta sexta-feira que d epois de outro período seco, o tempo muda neste fim de semana nas áreas mais ao sul do cinturão produtor de café. A partir de domingo, uma nova frente fria chega ao Paraná e sul de São Paulo, levando chuvas isoladas para as regiões produtoras destes Estados. No início da próxima semana, algumas chuvas também atingem a região Mogiana e o sul de Minas Gerais. As demais áreas seguem com tempo seco e temperaturas elevadas. As áreas de instabilidade enfraquecem na segunda metade da semana, quando o tempo abre e a temperatura cai, com a chegada de uma massa de ar polar. Essa nova onda de frio é mais fraca e tem seu centro mais ao sul do cinturão produtor, mas deve trazer acentuado declínio das temperaturas no Sul e em parte do Sudeste, entre os dias 6 e 8 de Agosto. Apesar da queda das temperaturas, não vemos o risco de formação de geadas.