Sem o referencial de N.Y. devido ao feriado nos E.U.A. A BM&F março fechou em alta de +U$ 0,10.
MERCADO INTERNO |
BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
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Sul de Minas | R$ 500,00 | R$ 480,00 |
Contrato de NY |
Fechamento |
Variação |
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Mogiano | R$ 500,00 | R$ 480,00 | Março/2020 | 109,10 | Feriado | |
Alta Paulista/Paranaense | R$ 485,00 | R$ 465,00 | Maio/2020 | 111,35 | Feriado | |
Cerrado | R$ 505,00 | R$ 485,00 | Julho/2020 | 113,40 | Feriado | |
Bahiano | R$ 485,00 | R$ 465,00 | ||||
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
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FUT 2020 6/7 15% Conjunto de gatos | R$ 500,00 | R$ 490,00 | Março/2020 | 130,90 | +0,10 | |
FUT 2021 6/7 15% Conjunto de gato | R$ 535,00 | R$ 525,00 | Setembro/2020 | 136,55 | +2,05 | |
Dólar Comercial: | R$ 4,3290 | Dezembro/2020 | 138,95 | +1,10 |
A moeda norte-americana subiu 0,68%, a R$ 4,3290. O dólar mais valorizado nas últimas semanas tem refletido principalmente as preocupações em relação aos impactos do surto de coronavírus na China e na desaceleração da economia global, e também os juros em mínimas históricas no Brasil. A redução sucessiva da Selic desde julho de 2019 diminuiu o diferencial de juros entre Brasil e outros pares emergentes, o que pode tornar o investimento no país menos atrativo para estrangeiros e gerar um fluxo de saída de dólar. Isso elevaria a cotação da moeda.
Os pequenos produtores permanecem como principais responsáveis pela produção de café no Brasil, segundo dados da Pesquisa Safra Cafeeira 2019, realizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pela Café Point. Oitenta e seis por cento dos produtores entrevistados disseram possuir propriedades com tamanho inferior a cinquenta hectares, dado similar ao levantado pelo Censo Agropecuário 2017, que apontou que 88% dos estabelecimentos para o mesmo tamanho de área. O estudo da CNA foi feito com 296 cafeicultores durante a Semana Internacional do Café, em Minas Gerais. “A pesquisa já acontece há anos e tem servido para orientar as ações da Comissão Nacional de Café da CNA. O objetivo é ampliar a assertividade das ações”, afirmou Maciel Silva, coordenador de Produção Agrícola da Confederação. Segundo a pesquisa, 69% das participações são de Minas Gerais, confirmando a representatividade do estado como maior produtor nacional de café. Em relação à bebida, a maioria dos produtores ouvidos destacou que a qualidade foi inferior quando comparada à safra 2018 em decorrência principalmente das alterações meteorológicas e irregularidades nas floradas também mapeadas na pesquisa. Outra vertente pesquisada foi a tecnologia de colheita e pós-colheita. Os métodos manuais de colheita foram responsáveis por 75% das respostas, resultado condizente com as condições topográficas e fundiárias da maioria das regiões produtoras de café no Brasil, que inviabilizam a mecanização, informa o relatório da pesquisa. Quanto à tecnologia de pós-colheita, o método natural foi predominante entre os produtores, presente em 85% das propriedades confirmando o domínio e cultura brasileiro na produção de cafés naturais. Sobre a comercialização, a pesquisa questionou a realização ou não da venda futura da produção. Sessenta por cento dos entrevistados não realizam venda futura de nenhuma natureza. Apesar da ampliação em relação a anos anteriores, a Confederação avalia que as ferramentas de hedge precisam ser melhor exploradas pelos cafeicultores. “O Sistema CNA já vem trabalhando para estimular a utilização de ferramentas de gestão de risco na cafeicultura. Porém, ampliar o número de cafeicultores que operam à venda futura é um desfio e necessita de uma forte conscientização dos produtores, bem como da elucidação das ferramentas, que é um processo gradual”, ressaltou Silva. Fonte: CNA via Notícias Agrícolas.
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