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MERCADO INTERNO
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BOLSAS N.Y. E B.M.F.
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Sul de Minas |
R$ 295,00 |
R$ 285,00 |
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Contrato N.Y.
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Fechamento
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Variação
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Mogiano |
R$ 295,00 |
R$ 285,00 |
Julho/2013 |
129,45 |
+2,00 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 285,00 |
R$ 275,00 |
Setembro/2013 |
131,30 |
+1,80 |
Cerrado |
R$ 300,00 |
R$ 290,00 |
Dezembro/2013 |
134,75 |
+1,75 |
Bahiano |
R$ 295,00 |
R$ 275,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF
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Fechamento
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Variação
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Cons Inter.600def. Duro |
R$ 270,00 |
R$ 260,00 |
Maio/2013 |
158,50 |
+2,60 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 275,00 |
R$ 265,00 |
Maio/2013 |
162,50 |
+2,20 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,1220 |
Setembro/2014 |
165,00 |
+2,00 |
Após dois dias seguidos em queda, o mercado cafeeiro hoje encerrou as atividades em campo positivo. Em N.Y. a posição julho registrou variação entre a mínima de -0,40 e máxima de +2,45 pontos, fechando com +2,00 pts.
O dólar operou em baixa na maior parte do dia, em um determinado momento, a moeda americana até chegou a registrar ganhos diante do real, mas não se sustentou, pressionada pelo recuo no exterior e as preocupações com a inflação doméstica. O dólar fechou em baixa de 0,42% cotado a R$ 2,1220. O recuo foi inferior ao visto no exterior, onde a moeda americana caía de forma mais intensa ante outras divisas com elevada correlação com commodities e o euro. O destaque no início da manhã foi a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), quando a Selic foi elevada para 8,00% ao ano. No documento, os diretores do Banco Central usaram como parâmetro um dólar a R$ 2,05 – distante dos patamares atuais, mas acima dos R$ 2,00 citados na ata anterior. Ao mesmo tempo, o BC citou que a tendência é de volatilidade e de apreciação do dólar. Se por um lado a tendência de apreciação do dólar é reconhecida, o BC também foi bastante duro ao avaliar a inflação e deixou claro a intenção de controlar os preços – o que pressupõe um dólar não tão alto.
Somar: A frente fria que trouxe chuvas para o cinturão produtor de café já enfraquece no litoral da Bahia. Na maior parte do cinturão produtor, um quadro de tempo mais seco volta a predominar. A massa de ar seco, de origem polar, garante noites frias, mas sem risco para os pés de café. Esse quadro de tempo mais seco se mantém por um período longo, favorecendo atividades de campo. Entre os dias 10 e 14 Junho, deve voltar a chover no Paraná e extremo sul de São Paulo, por conta de uma frente fria que atua no sul do País.
A exportação brasileira de café apresentou crescimento de 17,1% no volume em maio. Foram embarcadas 2.472.294 sacas em relação ao mesmo mês de 2012, quando foram exportadas 2.112.152 sacas. Em contrapartida, a receita cambial registrou uma redução de 11,3% na mesma base comparativa, fechando em US$ 434,076 milhões. As informações são do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (CeCafé), divulgadas hoje. O diretor-geral do CeCafé, Guilherme Braga, informa por meio de comunicado que esse aumento no volume exportado em relação a maio de 2012 já era esperado, uma vez que no ano passado houve um atraso na entrada do produto para comercialização. Segundo ele, a expectativa girava em torno de uma recuperação, até o ritmo dos embarques retomar a sua normalidade. Com isso, continua Braga, a um mês de encerrar o ano safra já foram comercializadas 28.217.549 sacas de café entre julho do ano passado e maio deste ano, volume 1,2% superior ao do mesmo período da safra anterior. Nestes 11 meses o País obteve uma receita de US$ 5,580 bilhões. Considerando a qualidade do café, o levantamento mostra que de janeiro a maio a variedade arábica respondeu por 86,1% das vendas do País, o solúvel por 10,6%, o robusta, por 3,3%, e o torrado e moído por 0,1% das exportações. Os cafés diferenciados (arábica e conillon) tiveram participação de 15,3% nas exportações em termos de volume e de 19,1% na receita cambial durante esses meses. O relatório do CeCafé mostra, ainda, que de janeiro a maio o principal mercado importador foi a Europa, responsável por 53% do total embarcado do produto brasileiro, enquanto a América do Norte respondeu pela compra de 22%, a Ásia por 19% e a América do Sul, por 3%. As exportações para os chamados Países Importadores Tradicionais tiveram um aumento de 16,9% nesse mesmo período, destacando-se o incremento de 55% nos embarques de robusta para este mercado. Os Países Importadores Emergentes compraram 19,6% do produto exportado nos cinco primeiros meses do ano. Os Países Produtores reduziram a importação do produto em 6,2%. Segundo o Cecafé, os Estados Unidos lideram a lista de países importadores de janeiro a maio de 2013, com 2.554.593 sacas (20% do total exportado), seguido pela Alemanha, com 2.176.360 sacas (17%). A participação do Japão manteve a terceira colocação, importando 1.203.664 sacas (10%). Pelos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), divulgados na segunda-feira passada, a exportação brasileira de café em maio (21 dias úteis) alcançou 2,296 milhões de sacas, uma elevação de 26,46% em relação ao mesmo mês do ano passado (1,816 milhão de sacas). Em termos de receita cambial, houve leve queda de 6,9% no período, para US$ 397,8 milhões em comparação com US$ 427,4 milhões em maio de 2012.
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