A candidata presidencial da Colômbia pelo Partido Conservador, Noemí Sanín, se comprometeu nesta semana com os cafeicultores do país a recuperar esse importante segmento da economia colombiana, além de desenvolver uma verdadeira política de desenvolvimento para o setor. Noemí, que não deve nem sequer ir para o segundo turno nas eleições, visitou a cidade de Armenia e declarou que não acredita que \”haja uma política nem mediana para o café\”, disse.
Ela reconheceu que tem pouco conhecimento sobre o setor cafeeiro e agrícola em geral, no entanto, apontou ser necessário que a Federacafe (Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia) volte a se esforçar no apoio ao segmento e evitar que exista uma politização nesse importante organismo de representação.
A política criticou o fato de não haver uma política estatal, a partir do Ministério da Agricultura, para controlar o problema das pragas do café. \”Nós não estamos pesquisando suficientemente e não estamos dando ao campo o apoio necessário no que se refere à prevenção. Não acompanhamos nem sequer o setor nos momentos de problemas climáticos recentes e agora, quando o preço está em um dos seus melhores momentos, temos de importar café do Brasil\”, observou.
A candidata conservadora também se comprometeu em realizar um trabalho de fortalecimento da Federacafe, porém, sustentou que não fará nenhum tipo de intervenção na entidade, muito menos indicará os seus diretores. \”Não podemos abandonar o café, já que ele tem um espaço muito importante na economia colombiana. Além disso, o café é uma referência da Colômbia em todo o mundo, é um produto que passa a imagem do país\”, complementou.