Brasília (30/07/07) – O crescimento do mercado interno da cafeicultura deve fazer com que o Brasil alcance a meta de consumo de 21 milhões de sacas de 60 quilos até 2010. Dados enviados pela Associação Brasileira de Indústria de Café (Abic) ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mostram o aumento das vendas do produto internamente. Isso, avalia o diretor do Departamento de Café (Dcaf/Mapa), Lucas Ferreira, vai contribuir para complementar o escoamento da produção nacional, garantindo sustentabilidade aos cafeicultores.
De janeiro a junho deste ano, o consumo interno de café ultrapassou os 17 milhões de sacas, com crescimeto médio de 79 mil sacos por mês. “O volume consumido no acumulado do ano representa 53% da safra do grão, ou seja, mais da metade do que produzimos”, destaca Ferreira. “O Brasil absorve sozinho 39% de todo o café consumido por todos os países da Europa, incluindo os do Leste Europeu.”
Maior produtor e exportador do grão, o consumo per capita brasileiro, de 5,52 quilos por habitante/ano, já é equivalente ao da Alemanha, um dos maiores compradores do produto do mundo. O consumo interno no Brasil corresponde a 55% do volume total de café consumido por todos os países produtores do grão, segundo o relatório “Indicadores da Indústria de Café no Brasil – 2007”, elaborado pela Abic.
Ainda de acordo com o levantamento, o café é uma das categorias mais importantes para o varejo supermercadista brasileiro, com vendas estimadas de R$ 6,7 bilhões neste ano. O crescimento do consumo interno e da produção industrial é forte gerador de postos de trabalho nas etapas anteriores da cadeia produtiva, conforme estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Pelo grande volume de café que adquirem, as indústrias de café estão, há anos, garantindo suporte aos preços do café no mercado interno”, diz o presidente da Abic, Guivan Bueno. O dirigente da entidade lembra também que o setor industrial tem investido recursos expressivos na modernização do seu parque, na inovação tecnológica e de produtos, em marketing e educação dos consumidores. (João Carlos Rodrigues)
BRASÍLIA – O crescimento do mercado interno da cafeicultura deve fazer com que o Brasil alcance a meta de consumo de 21 milhões de sacas de 60 quilos até 2010. Dados enviados pela Associação Brasileira de Indústria de Café (Abic) ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mostram o aumento das vendas do produto internamente. Isso, avalia o diretor do Departamento de Café (Dcaf/Mapa), Lucas Ferreira, vai contribuir para complementar o escoamento da produção nacional, garantindo sustentabilidade aos cafeicultores.
De janeiro a junho deste ano, o consumo interno de café ultrapassou os 17 milhões de sacas, com crescimeto médio de 79 mil sacos por mês. “O volume consumido no acumulado do ano representa 53% da safra do grão, ou seja, mais da metade do que produzimos”, destaca Ferreira. “O Brasil absorve sozinho 39% de todo o café consumido por todos os países da Europa, incluindo os do Leste Europeu.”
Maior produtor e exportador do grão, o consumo per capita brasileiro, de 5,52 quilos por habitante/ano, já é equivalente ao da Alemanha, um dos maiores compradores do produto do mundo. O consumo interno no Brasil corresponde a 55% do volume total de café consumido por todos os países produtores do grão, segundo o relatório “Indicadores da Indústria de Café no Brasil – 2007”, elaborado pela Abic.
Ainda de acordo com o levantamento, o café é uma das categorias mais importantes para o varejo supermercadista brasileiro, com vendas estimadas de R$ 6,7 bilhões neste ano. O crescimento do consumo interno e da produção industrial é forte gerador de postos de trabalho nas etapas anteriores da cadeia produtiva, conforme estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Pelo grande volume de café que adquirem, as indústrias de café estão, há anos, garantindo suporte aos preços do café no mercado interno”, diz o presidente da Abic, Guivan Bueno. O dirigente da entidade lembra também que o setor industrial tem investido recursos expressivos na modernização do seu parque, na inovação tecnológica e de produtos, em marketing e educação dos consumidores.