Aumenta consumo de cafés mais elaborados

29/11/2006 05:11:15 –

30 de novembro de 2006 | Sem comentários Barista Consumo
Por: O Estado de São Paulo

O 14º Encontro Nacional das Indústrias de café (Encafé), realizado entre quarta-feira e domingo, em Guarapari (ES), apontou dados positivos para o setor. A pesquisa da TNS InterScience, realizada anualmente desde 2003 e apresentada no evento, vislumbra o aumento nos níveis de consumo de cafés mais elaborados, como o instatâneo, o expresso e o capuccino, além de redução expressiva no nível de rejeição ao produto. Os resultados da pesquisa mostram que o consumo de capuccino aumentou 8%; o de instantâneo 14%, e o de expresso, 63%.


O significativo aumento aponta para uma mudança no hábito do consumidor, que agora também consome mais este tipo de produto fora de casa. O levantamento mostra que o nível de rejeição ao café caiu de 7% no ano passado para 3% neste ano. “A redução dos níveis de rejeição ao produto é resultado das campanhas que mostram os benefícios do café à saúde”, diz a socióloga Ivani Souza, responsável pelo estudo. ESPECIAIS O aumento no segmento dos cafés especiais, conforme Ivani, é resultado da campanha café e Saúde. Conduzida pelo setor, a iniciativa aponta os benefícios do café para a saúde do consumidor.


O diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de café, Nathan Hersczkowicz, informou que foram destinados 10% dos recursos de marketing do Funcafé para o café e Saúde, somando um investimento total de R$ 350 mil. Ao comparar os dados com as primeiras pesquisas, Ivani mostra como a questão saúde teve o impacto positivo da campanha realizada. No primeiro ano em que o estudo foi feito, 69% dos entrevistados consideram que o produto poderia ser prejudicial à saúde, agora são apenas 33%. Além disso, 85% dos entrevistados indicaram que pretendem manter e até aumentar os níveis de consumo.


A pesquisadora destacou ainda que o número de consumidores que tomam café todos os dias cresceu 4%, na comparação com o ano passado. Especialmente nas classes A e B, houve aumento de 100% e 45%, respectivamente, nos níveis de consumo sobre o ano anterior. Ivani alerta, entretanto, para o avanço do consumo de bebidas como chás e sucos, concorrentes do café. “Por isso, é importante que os cafeicultores mantenham investimentos em café de qualidade.”

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