15/11/2012
Nas lavouras, o produtor está fazendo a segunda aplicação de nutrientes. Tanto o arábica, em MG, quanto o conilon, no ES, recebem os defensivos.
Na fazenda de Deverson Bonfante, em Rio Bananal, no norte do Espírito Santo, a lavoura de café conilon ocupa uma área de 30 hectares. Ao todo são 98 mil pés de café que no momento estão sendo adubados.
O produtor está fazendo a segunda aplicação de nutrientes. O resultado desse cuidado já é bem visível, os pés de café estão viçosos e carregados de chumbinhos, que é a primeira fase da formação do grão de café. Deverson explica que esse trabalho é importante para garantir uma boa produtividade na hora da safra.
Os pés de café estão bem carregados. Em outra fazenda é possível ver vestígios da última floração. A fase agora é de crescimento dos grãos, por isso, é importante que os produtores reforçarem os cuidados com a lavoura, como molhar e adubar o cafezal.
A desbrota do café, que é a retirada dos brotos fracos que nasceram na parte inferior da planta para que os outros vinguem melhor, é outro cuidado que deve ser feito neste período.
No sul de Minas Gerais, a adubação também está sendo realizada da lavoura do café arábica, mas a chuva vem atrasando os trabalhos em muitas fazendas.
É o caso de Osvaldo Henrique Ribeiro. Na fazenda dele, a lavoura de café arábica ocupa 60 hectares. A adubação do solo já foi feita, agora, o momento é de aplicar os defensivos agrícolas e fazer a adubação foliar, uma técnica que consiste na aplicação de nutrientes nas folhas. Os funcionários só fazem o serviço nos intervalos de chuva.
Enquanto o agricultor está cuidando das lavouras de café para a próxima safra, quem tem o grão armazenado fica de olho no mercado. Nos últimos 30 dias o preço caiu tanto no Brasil como lá fora.
Archimedes Coli Neto, presidente do Centro do Comércio do Café de Minas Gerais, explica o que está acontecendo com o mercado do café e a situação dos estoques mundiais. Confira a entrevista no vídeo com a reportagem completa.