27/11/2006 05:11:41 –
O Brasil tornou-se uma espécie de ímã de grandes marcas internacionais ligadas ao consumo de café, particularmente das italianas como a Saeco, a Illy e a Lavazza. A fabricante de máquinas para expresso Saeco já tem até mesmo estudo para montar uma linha de produção no País. O Brasil é o mercado que mais cresce dentro da companhia. Vendemos máquinas até em supermercados e nas Casas Bahia, diz o empresário João Zangrandi, sócio da fabricante no País. Queremos abrir uma cafeteria modelo em 2007.
Se der certo, pode até virar uma franquia. A Illy, que compra boa parte do seu café no mercado brasileiro, anunciou recentemente sua primeira loja no País, prometida para ser aberta em 2007 no Shopping Cidade Jardim, ainda em construção, em São Paulo. A conterrânea Lavazza também tem planos de trazer a Expression by Lavazza, sua nova rede de cafeterias. A grife já tem uma cadeia de cafeterias na Espanha, Portugal, EUA, Oriente Médio e Itália. No Brasil, a Starbucks quer seguir a filosofia de servir uma xícara de cada vez, segundo a empresária Maria Luisa Rodenbeck, sócia da rede americana no País.
A preocupação inicial não é expandir, mas, sim, focar esforços em nossas primeiras lojas, diz ela. Mas, sim, temos planos de abrir de três a quatro lojas no próximo ano. A empresária não demonstra a menor preocupação em relação à concorrência com as outras redes de cafeterias. Acreditamos que não teremos concorrência. Nosso atendimento é único e nosso café é de alta qualidade, diz Maria Luisa. A grande questão é: haverá espaço para todos? A conferir.