Valor da produção agrícola brasileira diminui

23/11/2006 07:11:19 –

23 de novembro de 2006 | Sem comentários Comércio Mercado Interno
Por: O Paraná

Rio de Janeiro – O Brasil, um dos maiores produtores de alimentos do mundo, aumentou no ano passado sua produção agrícola e a área cultivada, mas não evitou que o valor da safra caísse 14,2% em 2005 em comparação com 2004, segundo relatório divulgado ontem pelo governo federal. A queda da cotação internacional da soja, de que o Brasil é o maior exportador mundial, reduziu significativamente os rendimentos obtidos pelos agricultores no ano passado, de acordo com o estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).


O valor da produção agrícola brasileira no ano passado foi de R$ 95,460 bilhões, cerca de R$ 13,600 bilhões a menos do que em 2004. A diminuição da rentabilidade ocorreu principalmente em conseqüência da queda dos preços da soja de, em média, US$ 400 por tonelada em 2004 para cerca de US$ 198 por tonelada no ano passado. Como a soja monopoliza 22,8% de toda a produção agrícola brasileira, a queda de seu preço foi responsável por 80,1% do valor perdido no ano passado. Segundo o IBGE, a área plantada no Brasil chegou a 64,3 milhões de hectares em 2005, um aumento de 2% em relação a 2004.


O estado de São Paulo foi o principal produtor agrícola brasileiro, com 17,6% do total da produção, de acordo com o relatório. São Paulo foi o maior produtor de laranja (80,5% da colheita nacional), cana de açúcar (60,2%) e banana (17,6%). Também foi grande produtor de batata (26,6%), tomate (21,6%), uva (15,5%), milho (11,7%) e café (9,4%). O segundo maior produtor foi Mato Grosso, responsável por 13,9% da safra.


O índice se deve ao fato de que suas produções de algodão (45,9%) e soja (34,7%) tenham sido as maiores do País. O IBGE afirmou que os dados de 2005 confirmaram a condição do Brasil de maior produtor mundial de café (35,7 milhões de sacas de 60 quilos), cana de açúcar (422,9 milhões de toneladas), e como o segundo maior de banana (6,7 milhões de toneladas) e tabaco (889.426 toneladas).

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