Publicação: 09/06/06
Brasília, 9 de Junho de 2006 – O Japão criou regras mais restritivas sobre a presença de resíduos de agroquímicos, o que pode prejudicar as exportações brasileiras de café. Hoje o Japão é o quarto maior mercado do café brasileiro, atrás de Alemanha, Estados Unidos e Itália.
Segundo o assessor para assuntos da cafeicultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Paulo Motta, a lista de restrição imposta pelo Japão, que começou a vigorar no dia 29 do mês passado, vale para o mundo inteiro. A restrição é mais ampla e atinge toda a agricultura e, segundo as regras, após três violações detectadas em um mesmo produto, as compras do país de origem serão canceladas.
A princípio, o Brasil está fazendo um levantamento para identificar resíduos no café produzido nas principais regiões produtoras: Sul de Minas, Cerrado mineiro e Alto Mogiana (SP). “Querendo respeitar os limites japoneses, por isso o Brasil está fazendo este levantamento”, disse o assessor.
Para o café em grão foram proibidos resíduos de dois princípios ativos, o Azocyclotin e Cyhexatin. “Estamos extremamente preocupados com a situação, pois muitas dessas substâncias podem ter sido utilizadas na última safra”, diz Maurício Miarelli, presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), em nota.
O Japão respondeu por 10% da receita cambial obtida pelo Brasil no ano passado com exportações de US$ 233 milhões.
No entanto, o assessor do departamento técnico da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Thiago Masson, disse discordar da avaliação do CNC, da possibilidade de haver redução das exportações. “A priori, não vai impactar nas exportações se fizermos o dever de casa”, disse. “Até o primeiro momento, a restrição do Japão não é uma barreira, porque não impediram as nossas exportações, apenas impuseram uma modificação (nas regras existentes). Temos que nos enquadrar às novas regras”, disse Masson.
Masson disse que o Japão oferece os melhores preços para o café brasileiro. “Os japoneses aplicam um deságio em relação ao preço da Bolsa de Nova York muito menor que o obtido em outros países”, disse. “Teremos que nos readequar às exigências de nossos clientes”.
Brasília, 9 de Junho de 2006 – O Japão criou regras mais restritivas sobre a presença de resíduos de agroquímicos, o que pode prejudicar as exportações brasileiras de café. Hoje o Japão é o quarto maior mercado do café brasileiro, atrás de Alemanha, Estados Unidos e Itália. Segundo o assessor para assuntos da cafeicultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Paulo Motta, a lista de restrição imposta pelo Japão, que começou a vigorar no dia 29 do mês passado, vale para o mundo inteiro. A restrição é mais ampla e atinge toda a agricultura e, segundo as regras, após três violações detectadas em um mesmo produto, as compras do país de origem serão canceladas.
A princípio, o Brasil está fazendo um levantamento para identificar resíduos no café produzido nas principais regiões produtoras: Sul de Minas, Cerrado mineiro e Alto Mogiana (SP). ‘Querendo respeitar os limites japoneses, por isso o Brasil está fazendo este levantamento’, disse o assessor. Para o café em grão foram proibidos resíduos de dois princípios ativos, o Azocyclotin e Cyhexatin. ‘Estamos extremamente preocupados com a situação, pois muitas dessas substâncias podem ter sido utilizadas na última safra’, diz Maurício Miarelli, presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), em nota.
O Japão respondeu por 10% da receita cambial obtida pelo Brasil no ano passado com exportações de US$ 233 milhões. No entanto, o assessor do departamento técnico da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Thiago Masson, disse discordar da avaliação do CNC, da possibilidade de haver redução das exportações. ‘A priori, não vai impactar nas exportações se fizermos o dever de casa’, disse. ‘Até o primeiro momento, a restrição do Japão não é uma barreira, porque não impediram as nossas exportações, apenas impuseram uma modificação (nas regras existentes). Temos que nos enquadrar à s novas regras’, disse Masson.
Masson disse que o Japão oferece os melhores preços para o café brasileiro. ‘Os japoneses aplicam um deságio em relação ao preço da Bolsa de Nova York muito menor que o obtido em outros países’, disse. ‘Teremos que nos readequar à s exigências de nossos clientes’.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados – Pág. 12)(Viviane Monteiro)