O gerente da Divisão de Logística e Operação da Cooxupé, Carlos Henrique Escudero Filho, informa que esse tipo de embalagem é interessante porque é mais fácil perceber se foi violada, trazendo maior segurança
A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), no sul de Minas, identificou na sacaria de papel uma nova forma de embarcar os grãos, do tipo arábica, para o exterior. O primeiro embarque aconteceu em dezembro para uma torrefadora da Itália, que ainda tem mais 16.700 sacas para receber com a nova embalagem nos próximos meses.
Com capacidade de 30 quilos, este tipo de sacaria começou a ser desenvolvido pela Cooxupé em 2014, em parceria com a Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do Brasil. A cooperativa está entre as primeiras brasileiras a utilizar esta embalagem nos embarques, informa a Cooxupé, em comunicado. Na comparação com a sacaria de juta de 60 quilos, a embalagem de papel, segundo o estudo que está sendo realizado pela Universidade Federal de Lavras (Ufla/MG), apresenta maior potencial para a preservação das características originais do café verde por mais tempo. É também mais sustentável e reciclável.
O gerente da Divisão de Logística e Operação da Cooxupé, Carlos Henrique Escudero Filho, informa que esse tipo de embalagem é interessante porque é mais fácil perceber se foi violada, trazendo maior segurança. Além disso, esta sacaria fica mais bem acomodada dentro do contêiner, permitindo aproximadamente o embarque de 1 mil quilos de café a mais. “Outro diferencial é que facilita a retirada por serem mais leves que as sacas de 60 quilos”, explica Escudero.
Fonte: Q10/Estadão Conteúdo