A incerteza climática para a safra brasileira de café força uma estratégia comercial menos arrojada, porém não dá para menosprezar oportunidades. A avaliação é do analista de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach. “Então, siga fracionando suas posições no disponível e comece gradativamente a precificar parte da sua safra 2015.
Já com relação a posições com a safra 2016, é verdade que o preço é atrativo, mas para aqueles que apostam na alta da divisa norte-americana, talvez, seria interessante tentar amarrar alguma em dólar”, observou. Barabach indicou que a queda na Bolsa de Nova York (ICE Futures) voltou a encarecer o preço das opções de venda (Put). Por outro lado, a disparada do dólar deixa as puts cambiais mais baratas. “E cuidado com as apostas para o segundo semestre de 2015. Lá o mercado estará olhando para a safra brasileira em 2016”, concluiu.
Veja a dica do analista com os fatores de alta e de baixa para o mercado de café:
“Fatores de Alta
– Procafé – safra Brasileira 2015 menor em 43 milhões de sacas – Conab (44,11-46,61);
– Incerteza produtiva do Brasil em 2015 – déficit hídrico e bienalidade;
– Dólar dispara contra real e ajuda físico interno;
Fatores de Baixa
– Chuvas no Brasil – devolvendo umidade ao solo;
– Cecafé – Brasil exportou 2,97 milhões de sacas (verde+solúvel) em janeiro2015;
– Colômbia – Produção de 1,1 milhão de sacas em jan/15 (+8%);